A boa mãe faz a boa filha

Afirma que os exemplos, valores e educação transmitidos pela mãe influenciam a formação do comportamento e carácter da filha.

Versão neutra

Bons pais criam bons filhos / O exemplo parental forma os filhos

Significa que a filha será igual à mãe sem exceção?
Não. O provérbio destaca a influência do exemplo materno, mas não é determinista; existem sempre outras influências e escolhas individuais.
É um provérbio sexista?
A formulação foca a figura materna e pode reflectir papéis tradicionais. Pode parecer limitadora se usada para culpar exclusivamente as mães. Uma versão neutra evita essa leitura.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar a importância do exemplo e da educação familiar no comportamento dos filhos, em conversas informais ou reflexões sobre criação.
Há estudos que comprovem isto?
Há investigação em sociologia e psicologia sobre a influência parental, mas os resultados mostram uma interação complexa entre família, genética e ambiente, não uma relação simples de causa-efeito.

Uso comum em contexto familiar e coloquial para sublinhar a importância do exemplo parental.
Implica influência, não determinismo absoluto — há sempre factores externos e escolhas pessoais.
Formulação tradicionalmente focada no género feminino; pode ser adaptada para formas neutras ou abrangentes.

Quando a comunidade elogiou a responsabilidade daquela jovem, alguém comentou: «A boa mãe faz a boa filha».
Ao discutir educação na escola, a professora observou que o exemplo em casa conta muito: «A boa mãe faz a boa filha», mas acrescentou que também há outros factores, como os colegas e a escola.

Nem sempre: filhos podem rebelar-se ou optar por caminhos diferentes do exemplo parental.
A influência parental convive com genética, pares, escola e meios de comunicação.
Atribuir integralmente a responsabilidade à mãe pode ocultar factores sociais e estruturais.