A cabeça manda os membros.

Expressa que a razão, o líder ou a autoridade deve orientar as ações dos subordinados ou do corpo; a parte dirigente governa as partes executantes.

Versão neutra

A cabeça governa os membros.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para enfatizar que a orientação racional, a liderança ou a coordenação devem guiar a execução prática, por exemplo em gestão, ensino ou saúde.
O provérbio é literal ou figurativo?
Pode ser ambos: literalmente refere a coordenação do sistema nervoso; figurativamente refere‑se à relação entre quem decide e quem executa.
O provérbio aceita críticas?
Sim. Serve para lembrar a importância da liderança, mas também pode ser contraposto quando emoções, instintos ou atores autónomos condicionam a ação.
Tem origem conhecida?
Não foi fornecida origem específica. A ideia de autoridade da cabeça sobre o corpo é antiga e aparece em várias culturas e línguas.

Usa‑se em contextos metafóricos (liderança, organização, tomada de decisão) e, por extensão, em contextos anatómicos ou médicos para sublinhar a função coordenadora do cérebro.
Implica uma hierarquia funcional: quem pensa ou decide deve orientar quem executa.
Não justifica autoridade abusiva; aplica‑se sobretudo quando a direcção é racional e responsável.

Numa empresa bem organizada, a estratégia da direção deve ser clara — a cabeça manda os membros e todos conhecem o seu papel.
Em termos fisiológicos, o sistema nervoso central coordena os movimentos: a cabeça manda os membros para garantir equilíbrio e propósito.
Quando um grupo actua sem planeamento, diz‑se que a cabeça não manda nos membros, porque a execução fica descoordenada.

O coração tem razões que a razão desconhece — nem sempre a emoção ou a intuição obedecem à cabeça.
Há atos reflexos ou instintivos em que os membros reagem antes de a cabeça deliberar.
Uma liderança que manda sem escuta pode provocar resistência: autoridade não é sinónimo de legitimidade.