A cada um seu gosto lhe parece o melhor do mundo

Expressa que cada pessoa tende a considerar as suas preferências como as melhores; os gostos são subjectivos.

Versão neutra

Cada um acha o seu gosto o melhor.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer reconhecer que preferências pessoais são subjectivas e pôr fim a discussões sobre gostos sem efeitos práticos.
Significa que não se pode criticar gostos alheios?
Não exactamente. Indica que gostos são subjectivos, mas não impede críticas fundamentadas quando há critérios objectivos ou quando a crítica é construtiva.
É um provérbio recente ou tradicional?
É uma formulação popular que resume uma ideia tradicional sobre subjectividade do gosto; não há, nesta entrada, origem histórica documentada.

Usa‑se para reconhecer diferenças de preferência sem pretender julgar quem está certo.
Adequado em contextos informais sobre comida, música, moda, arte e estilos de vida.
Evita‑se quando se pretende discutir critérios objectivos (segurança, harmonia técnica, ética).
Pode ser usado para pôr fim a debates fúteis sobre preferências pessoais, mas não para dispensar críticas construtivas.

Quando discutiam se o tinto era melhor que o branco, o Pedro suspirou: «A cada um seu gosto lhe parece o melhor do mundo» e lá ficaram os dois a rir.
Não vale a pena forçar ninguém a gostar de futebol; a cada um seu gosto lhe parece o melhor do mundo, por isso respeita as preferências alheias.

Nem tudo é apenas gosto: em questões de segurança, saúde ou ética, existem normas e critérios objectivos que devem prevalecer.
Usar o provérbio para evitar conversas necessárias (por exemplo, críticas construtivas em trabalho criativo) pode ser um pretexto para não melhorar.
O provérbio pressupõe igualdade de condições; em situações de poder ou discriminação, afirmar que "cada um tem o seu gosto" pode legitimar desigualdades.