À casa do teu amigo não irás sem ser requerido.
Recomenda não ir à casa de um amigo sem ter sido convidado; respeitar limites e combinar visitas.
Versão neutra
Não vás à casa de um amigo sem ter sido convidado.
Faqs
- Quando posso ignorar este conselho?
Em casos de emergência, entre familiares muito próximos ou quando a cultura local tolera visitas sem aviso. Mesmo assim, é educado avisar sempre que possível. - Este provérbio é apenas sobre etiqueta doméstica?
Não: resume uma ideia mais ampla sobre respeitar limites alheios, aplicável a ambientes pessoais, profissionais e sociais em geral. - Qual é a origem histórica deste ditado?
A origem precisa não é documentada; trata-se de sabedoria popular transmitida oralmente que reflete normas tradicionais de cortesia.
Notas de uso
- Aplica-se sobretudo a visitas sociais: demonstra cuidado com a privacidade e disponibilidade do anfitrião.
- Não é uma regra absoluta — há exceções (urgências, parentes próximos, costumes culturais que aceitem visitas sem aviso).
- Usa-se em contextos formais e informais quando se quer sublinhar respeito pelos tempos e espaços alheios.
- Pode servir para criticar atitudes de quem se impõe sem ter sido solicitado.
- Em ambiente profissional a ideia traduz-se por marcar reuniões ou obter autorização antes de aparecer num local de trabalho.
- Nas sociedades onde as visitas inesperadas são comuns, a frase funciona mais como conselho do que como proibição rígida.
Exemplos
- Antes de apareceres hoje à tarde, lembra-te: à casa do teu amigo não irás sem ser requerido — liga primeiro para saber se ele está disponível.
- Ela recordou o conselho dos avós: não se entra na casa de alguém sem convite; é falta de respeito e pode pôr o anfitrião em apuros.
- Num contexto profissional, o mesmo princípio aplica-se: não te apresentes no escritório de um colega sem avisar.
Variações Sinónimos
- Não vais à casa do amigo sem convite.
- Casa de amigo, não se entra sem ser chamado.
- Não apareças em casa de alguém sem o ter pedido.
Relacionados
- O convidado e o peixe cheiram ao fim de três dias. (sobre limites de estadia de um visitante)
- Respeita o espaço e o tempo dos outros. (máxima de cortesia moderna)
- Antes pedir do que armar confusão. (preferir comunicar/combinar)
Contrapontos
- Visitas inesperadas podem ser aceitáveis entre familiares muito próximos ou em situações de emergência.
- Em algumas culturas, visitas sem aviso são normais e até desejáveis; o provérbio reflete normas sociais específicas.
- Em relações muito íntimas ou quando há grande confiança, a regra pode ser vista como excessivamente formal.
Equivalentes
- Inglês
Don't go to your friend's house uninvited. - Espanhol
A la casa de tu amigo no vayas sin ser llamado. - Francês
On n'entre pas chez un ami sans y être invité.