A coisa mais saborosa à nossa natureza é a que lhe é mais defesa.
Diz que tendemos a desejar mais aquilo que nos é proibido ou inacessível.
Versão neutra
Tendemos a desejar aquilo que nos é proibido ou que nos é negado.
Faqs
- Qual é a ideia central deste provérbio?
A ideia central é psicológica: a proibição ou a inacessibilidade aumentam o apelo e o desejo por algo. - Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em observações sobre comportamento humano, marketing, relações e críticas sociais; use‑o em registo informal ou explicado em contexto formal. - Tem origem histórica conhecida?
Não há origem documentada precisa; trata‑se de um conceito antigo e difundido em várias culturas, expresso por provérbios equivalentes.
Notas de uso
- Usa‑se para comentar comportamentos motivados pela proibição, pela escassez ou pelo apelo do interdito.
- Registo: coloquial, adequado a textos sobre psicologia, sociologia ou crítica social; em textos formais deve acompanhar explicação.
- Pode ser enunciado de forma literal ou irónica, para criticar quem cede ao desejo do proibido.
- Não implica justificação moral do acto proibido, apenas uma observação sobre a natureza humana.
Exemplos
- Quando os pais proibiram o jogo, as crianças passaram a querer ainda mais; confirma‑se que aquilo que é proibido torna‑se mais apetecível.
- No marketing, a escassez muitas vezes aumenta o apelo de um produto: a coisa mais saborosa à nossa natureza é a que nos é mais defesa.
- Ele insistiu em procurar informações que lhe foram vedadas — um comportamento típico segundo o provérbio.
- Em relacionamentos, a proibição ou o afastamento pode intensificar o desejo de uma das partes.
Variações Sinónimos
- O fruto proibido é o mais desejado.
- O que é proibido tem mais sabor.
- Desejamos mais o que nos é vedado.
Relacionados
- O fruto proibido é o mais apetecido.
- Quem não pode, deseja.
- A curiosidade matou o gato.
Contrapontos
- O hábito e o contacto frequente diminuem o apelo do proibido — a novidade acaba por perder o encanto.
- A autodisciplina valoriza‑se precisamente por resistir ao que é proibido; nem tudo o que é desejado é benéfico.
- Proibir algo pode gerar desejo, mas também pode proteger contra danos; a proibição não transforma automaticamente uma coisa em positiva.
Equivalentes
- inglês
Forbidden fruit is the sweetest / You always want what you can't have. - espanhol
Lo prohibido atrae / El fruto prohibido es el más deseado.