A desconfiança é a mãe da discrição e da prudência.

A ideia de que a suspeita leva à actuação cautelosa e reservada: desconfiar costuma provocar precauções e atitudes prudentes.

Versão neutra

A desconfiança tende a levar à discrição e à prudência.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer justificar ou explicar medidas cautelares tomadas em resposta a sinais de risco ou suspeita, especialmente em contextos de segurança, finanças ou relações profissionais.
Significa que devemos desconfiar sempre?
Não necessariamente. O provérbio descreve uma tendência: a desconfiança gera cautela. Mas convém equilibrar prudência com confiança razoável para evitar prejuízos sociais e económicos.
Tem conotação negativa?
Depende do contexto. Pode ser neutro/positivo quando justifica precaução, ou negativo se usado para justificar desconfiança sistemática e hostil.

Usa-se para justificar atitudes cautelosas ou medidas de prevenção quando existem motivos para suspeitar.
Registo: pode ser usado tanto em contexto informal como em textos gerais; adequado em conselhos práticos e comentários sobre gestão de risco.
Advertência: não encoraja desconfiança sistemática; o provérbio descreve uma relação, não recomenda paranoia.
Pode aplicar-se a pessoas, organizações ou decisões (por exemplo, segurança, finanças, relações profissionais).

Após a descoberta das irregularidades, a direcção passou a agir com mais cautela — a desconfiança foi a mãe da prudência nas medidas adoptadas.
Quando soube das notícias, ele tornou-se reservado nas comunicações; a sua desconfiança originou maior discrição.

Desconfiança excessiva pode corroer relações de confiança e dificultar cooperação.
Prudência extrema pode levar à inação ou a perder oportunidades (paralisia por análise).
Nem toda suspeita é justificada; cumprir procedimentos é útil, mas há custo social e económico em suspeitar de mais.