A Deus nada é difícil

A Deus nada é difícil.

Afirma a omnipotência divina e é usado para expressar confiança de que Deus pode resolver qualquer situação, literal ou figurativamente.

Versão neutra

Para Deus nada é impossível.

Qual é a origem deste provérbio?
Tem origem na tradição cristã e remete para fórmulas bíblicas (por exemplo, Lucas 1:37). Tornou‑se provérbio popular através da prática litúrgica e da transmissão oral.
Posso usar este provérbio em qualquer situação?
Sim, mas com cautela: é apropriado em contextos de fé; em ambientes profissionais ou laicos, considere usar versões neutras ou evitar referências religiosas para respeitar a diversidade.
O provérbio significa que não devemos agir porque Deus resolve tudo?
Não necessariamente. Frequentemente é usado para consolo e confiança. Do ponto de vista prático e ético, a maioria das tradições religiosas incentiva também o esforço humano e a responsabilidade.

Registo: comum em contextos religiosos e de fé; também usado na linguagem corrente com sentido figurado.
Pode transmitir esperança e consolo perante dificuldade, ou funcionar como expressão de resignação.
Usado ironicamente ou com reservas quando se quer criticar inação disfarçada de fé.
Em contextos seculares ou profissionais, convém avaliar a receção do interlocutor; pode ser substituído por formulações não religiosas.
Do ponto de vista teológico, distingue‑se entre afirmar omnipotência e ignorar limites morais ou causais; o provérbio é uma declaração de confiança, não um argumento técnico.

Quando soube que a situação financeira parecia sem solução, Maria repetiu aos filhos: «A Deus nada é difícil», para lhes dar ânimo durante os tratamentos das dívidas.
Dizem que 'A Deus nada é difícil', mas isso não impede que também se procurem médicos, advogados e soluções práticas para o problema.
O treinador ouviu a equipa lamentar‑se e, com ironia, comentou: «A Deus nada é difícil», lembrando que também é preciso treinar para melhorar.

Não deve servir de pretexto para passividade: a fé não substitui a ação diligente.
Em contextos plurais, apelar a Deus pode ser inadequado; prefira expressões neutras se o público for diverso.
Afirmação de omnipotência teológica não resolve questões práticas ou científicas por si só.