A experiência gera a desconfiança

A experiência gera a desconfiança.

Vivências repetidas, sobretudo negativas, tornam as pessoas mais cautelosas e cépticas em relação a situações ou pessoas semelhantes.

Versão neutra

A experiência tende a tornar‑nos mais desconfiados.

O provérbio significa que a experiência é sempre negativa?
Não. O provérbio refere‑se ao efeito de experiências — muitas vezes negativas — que levam à cautela. A experiência pode igualmente gerar confiança se resultar em sucessos repetidos.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer justificar ou explicar uma atitude mais cautelosa ou céptica de alguém após episódios passados que causaram prejuízo, engano ou surpresa negativa.
Pode a desconfiança ser prejudicial?
Sim. Embora a desconfiança proteja contra riscos, o seu excesso pode impedir relações de confiança, inovação ou oportunidades. É importante balancear cautela com abertura.

Usa‑se para explicar mudanças de comportamento após fracassos, enganos ou traições.
Aplica‑se tanto a relações pessoais como a contextos profissionais e decisões financeiras.
Tem tom mais observacional do que prescritivo: descreve um efeito psicológico comum, não uma regra absoluta.
Pode ser invocado para justificar excesso de cautela ou para criticar cinismo excessivo.

Depois de ter sido enganado numa compra online, passou a verificar todas as avaliações antes de comprar: a experiência gerou a desconfiança.
Um médico que já viu diagnósticos falhos pode pedir exames suplementares; a sua experiência levou‑o a ser mais cauteloso.
Uma equipa que foi apanhada desprevenida por um fornecedor desde logo desconfia de promessas fáceis; as experiências passadas moldam essa atitude.
Quem repetidamente sofre prejuízos financeiros torna‑se mais reticente em aceitar oportunidades aparentemente vantajosas.

A experiência também pode gerar confiança — com a repetição bem‑sucedida vem segurança.
Conhecimento e treino tendem a reduzir o medo e aumentar a competência, não apenas a desconfiança.
Excesso de desconfiança pode bloquear novas oportunidades; equilíbrio entre cautela e abertura é desejável.