A desconfiança é mãe dos discretos

A desconfiança é mãe dos discretos.

Sugere que a suspeita ou a falta de confiança leva as pessoas a comportarem-se com maior reserva e cautela.

Versão neutra

A desconfiança leva à discrição.

O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Que sentir suspeita ou falta de confiança costuma tornar as pessoas mais reservadas e cautelosas nas palavras e ações.
É um provérbio negativo ou positivo?
Depende do contexto: descreve um efeito (neutro), mas pode ter conotação negativa se usado para justificar desconfiança excessiva, ou positiva se apontar para prudência justificável.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer explicar por que alguém passou a agir com mais reserva após uma quebra de confiança ou num ambiente em que revelar informação é arriscado.

Registo: popular e proverbial; adequado em linguagem coloquial e em comentários sociais ou críticos.
Sentido: não elogia necessariamente a desconfiança, apenas afirma uma relação causal entre suspeita e discrição.
Contextos comuns: relações pessoais pós-ruptura/confiança quebrada, ambientes profissionais competitivos e política secrucial.
Tom: pode ser usado de forma explicativa, justificativa (para justificar reserva) ou crítica (para lamentar excesso de desconfiança).
Aviso: não deve ser usado para legitimar comportamentos paranóicos ou discriminatórios; é um enunciado sobre comportamento, não um mandato.

Depois de ter sido traído nos negócios, tornou-se mais reservado: a desconfiança é mãe dos discretos.
Numa equipa onde circulam rumores, ninguém revela ideias abertamente; a desconfiança é mãe dos discretos.
Desde que descobriram as fugas de informação, vários funcionários passaram a ser mais contidos — a desconfiança gera discrição.