A falsa modéstia é um refinamento da vaidade.

Fingir modéstia é, na prática, uma forma subtil de procurar admiração ou elogio — uma manifestação dissimulada de vaidade.

Versão neutra

Fingir modéstia é uma forma subtil de vaidade.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para comentar criticamente atitudes em que alguém aparenta humildade com o intuito de obter reconhecimento indireto. Evite-o em interacções delicadas sem provas.
É ofensivo dizer a alguém que pratica falsa modéstia?
Pode ser. Afirmar que alguém age por vaidade implica juízo de valor; prefira observações factuais ou perguntas que permitam à pessoa explicar-se.
Como distinguir modéstia genuína de falsa modéstia?
Procure consistência entre palavras e actos, motivação (busca de atenção vs. recato sincero) e padrões repetidos. Contexto cultural também é decisivo.
Há situações em que fingir modéstia é aceitável?
Sim. Em diplomacia social, modestia estratégica pode evitar conflitos ou destacar outra pessoa; a intenção nem sempre é vaidosa.

Emprega-se para criticar comportamentos em que alguém se faz de modesto para obter elogios indiretos.
Tom geralmente crítico; adequado em contextos analíticos, conversas sobre ética social ou comentários sobre hipocrisia.
Evitar usar a frase como acusação directa sem provas, pois pode ferir ou criar conflito.
Registo: neutro a culto; não é gíria nem expressão coloquial.

Quando ela recusou o elogio de forma teatral, percebi que a falsa modéstia era um refinamento da vaidade — queria mais atenção do que admitia.
Num debate público, as saudações excessivamente humildes podem ser calculadas; a falsa modéstia é um refinamento da vaidade e serve interesses próprios.

Nem toda modéstia aparente é falsa; muitas pessoas são genuinamente recatadas.
Em culturas onde a modestia é valorizada, comportamentos modestos podem ser sinceros e não devem ser automaticamente rotulados como vaidosos.
Às vezes a modéstia estratégica protege de críticas ou mantém a harmonia social, sem intenção vaidosa.