Afirma a transitoriedade e a futilidade das preocupações e bens terrenos, destacando a inexistência de valor duradouro em muitas realizações humanas.
Versão neutra
Tudo é efémero e, em última análise, sem valor duradouro.
Faqs
De onde vem este provérbio? É uma tradução tradicional de uma frase do Livro de Eclesiastes (Qohelet) no Antigo Testamento / Tanakh, atribuída ao «Pregador» que medita sobre a vida e a vaidade das ocupações humanas.
O que significa na prática? Recorda que muitas ambições e posses são temporárias e podem parecer sem sentido se vistas isoladamente; convida a avaliar prioridades e a procurar valores duradouros.
Quando é apropriado usá-lo? Quando se quer enfatizar a futilidade de ostentação, materialismo ou esforços desprovidos de propósito, ou em reflexões sobre transitoriedade. Evitar em situações que peçam encorajamento prático imediato.
Notas de uso
Usado para sublinhar a futilidade de ambições materiais, vaidades sociais ou esforços sem propósito.
Aparece frequentemente em contextos religiosos, filosóficos e literários, sobretudo quando se pretende uma reflexão sobre o sentido da vida.
Tom e intenção variam: pode ser meditativo, moralizante ou cínico/pessimista dependendo do contexto.
Ao empregar o provérbio, convém ter em conta que pode ser interpretado como desvalorização de toda ação humana; usar com cuidado em situações que exigem incentivo ou consolação.
Exemplos
Ao ver as fotos da festa e analisar as discórdias que surgiram, pensou: «vaidade das vaidades, tudo é vaidade» — nada daquilo fazia sentido a longo prazo.
Num funeral, o pregador citou o provérbio para lembrar que riquezas e prestígio não acompanham a vida, convidando à humildade e à generosidade.
Um crítico literário usou a expressão para descrever a obra do autor, argumentando que ela celebrava aparências vazias em vez de valores sólidos.
Variações Sinónimos
Vaidade de vaidades
Tudo é vaidade e correr atrás do vento
Tudo é efémero
Tudo é vão
Relacionados
Tudo passa
Nada do que é humano me é alheio (variação sobre a condição humana)
O que nasce há-de morrer
Contrapontos
Perspetiva religiosa ou humanista que aponta sentido na vida através da fé, serviço ou amor: nem tudo é vã; há valores duradouros.
Visão prática: embora muitas coisas sejam transitórias, o trabalho, o cuidado e as relações produzem frutos reais e significativos.
Abordagem existencialista: a vida pode parecer sem sentido objetivo, mas cabe ao indivíduo criar significado.
Equivalentes
Inglês Vanity of vanities; all is vanity.
Espanhol Vanidad de vanidades; todo es vanidad.
Francês Vanité des vanités, tout est vanité.
Latim Vanitas vanitatum, omnia vanitas.
Hebraico הבל הבלים, הכל הבל (Hevel havalim, hakol hevel)