A felicidade cega mais do que o orgulho

A alegria ou bem-estar podem tornar-nos menos críticos e menos atentos aos riscos ou defeitos do que a vaidade ou o orgulho.

Versão neutra

A felicidade pode tornar-nos mais cegos do que o orgulho.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que o bem-estar e a satisfação podem diminuir a nossa capacidade crítica e a atenção para perigos ou defeitos, possivelmente mais do que o orgulho ou a vaidade.
Quando convém usar este provérbio?
Quando se quer advertir alguém que a euforia ou a satisfação recente pode estar a impedir uma avaliação realista da situação — por exemplo após um sucesso profissional ou pessoal.
Tem origem conhecida ou é regional?
Não existe uma origem documentada clara; trata-se de uma formulação proverbiale que sumariza observações éticas e sociais comuns e pode aparecer em variantes em várias línguas.

Uso em tom de advertência ou reflexão para lembrar cautela perante sucesso ou bem-estar.
Registo: coloquial e proverbial; apropriado em conversas, textos de opinião e reflexões morais.
Não é uma afirmação científica; resume uma observação comportamental comum.
Pode ser usado para comentar decisões pessoais, políticas ou empresariais tomadas em momentos de euforia.

Depois do grande contrato, a equipa relaxou e deixou de verificar procedimentos — percebeu-se que a felicidade cega mais do que o orgulho.
Quando ganhou o prémio, aceitou todas as propostas sem avaliar riscos; um colega comentou: 'a felicidade cega mais do que o orgulho'.

Em certas situações o orgulho (soberba) pode levar a decisões perigosas mais do que a felicidade, por exemplo quando alguém recusa avisos por vaidade.
A felicidade também pode aumentar prudência em quem reconhece riscos; o provérbio generaliza uma tendência, não determina um comportamento universal.
Situações profissionais controladas: processos e protocolos podem reduzir o efeito de 'cegueira' causado pela felicidade.