A gente é o que é.

Aceitação ou constatação de que as pessoas têm uma natureza ou características que tendem a permanecer; implica autenticidade ou resignação.

Versão neutra

As pessoas são aquilo que são.

O que significa este provérbio?
Significa reconhecer ou aceitar que as pessoas têm uma natureza, traços ou hábitos que tendem a manter-se; pode transmitir autenticidade ou resignação.
Quando é adequado usar «A gente é o que é»?
Em contextos informais, para expressar aceitação de características pessoais ou sociais; evita‑se em contextos formais ou académicos.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
Depende do tom e do contexto. Usado criticamente ou como desculpa para comportamentos negativos, pode ser percebido como desvalorizador.
Contradiz a ideia de que as pessoas podem mudar?
Não necessariamente; é uma visão resumida que enfatiza a persistência de traços, mas a mudança é possível através de esforço, educação e circunstâncias.

Registo informal e coloquial; mais frequente na fala do que na escrita formal.
Pode expressar aceitação de traços pessoais ou sociais inevitáveis.
Por vezes usado como justificação para comportamentos, o que passa por uma leitura resignada ou determinista.
Tom e intenção dependem do contexto: pode ser afetuoso, neutro, crítico ou defensivo.

Quando lhe perguntaram por que não mudava de opinião, respondeu: «A gente é o que é.»
Ela assumiu as suas peculiaridades e disse com um sorriso: «A gente é o que é.»
Ao ouvir críticas sobre o seu estilo, comentou resignado: «A gente é o que é — não adianta forçar.»

As pessoas podem mudar com esforço e educação.
O ambiente e a formação influenciam e transformam comportamentos.
Afirmar que «a gente é o que é» pode impedir responsabilidades e evolução pessoal.