A grão gastador, o muito não basta, a grão poupador, o pouco sobeja.

Contrasta a natureza do gastador com a do poupador: quem gasta muito nunca tem suficiente; quem poupa faz sobrar mesmo com pouco.

Versão neutra

Quem gasta muito nunca tem o suficiente; quem poupa faz sobrar com pouco.

O que quer dizer exactamente o provérbio?
Significa que o comportamento de gastar ou poupar determina se os recursos serão suficientes: o gastador sente sempre falta, o poupador consegue fazer sobrar mesmo com pouco.
Em que situações posso usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar sobre finanças pessoais, orçamento familiar, gestão de recursos em trabalho ou quando se pretende sublinhar os benefícios da moderação.
O provérbio encoraja avareza extrema?
Não necessariamente; visa promover prudência e planeamento. Deve ser equilibrado com atenção ao bem-estar e à generosidade quando apropriado.

Usa-se para exortar à moderação nos gastos e valorizar a poupança.
Aplica-se não só ao dinheiro, mas a recursos em geral (tempo, alimentos, materiais).
Frequentemente transmitido como conselho educativo a jovens e famílias.
Tem tom moralizador; em contexto moderno é usado também em gestão doméstica e empresarial.

Apesar de receber um salário maior, o João continua endividado porque vive como grão gastador; o muito não lhe basta.
A família decidiu cortar despesas desnecessárias: com hábitos de poupança perceberam que o pouco sobeja quando se é poupador.

Há quem defenda aproveitar a vida e gastar para viver melhor hoje.
Generosidade e partilha podem justificar gastos que a prudência financeira criticaria.