A médico, confessor e letrado nunca enganes.

Conselho para não mentir a profissionais que tratam da saúde, da consciência ou do saber, pois a falta de verdades pode prejudicar quem mente.

Versão neutra

Não enganes o médico, o confessor nem o letrado.

O que significa este provérbio de forma simples?
Significa que não devemos mentir a profissionais que dependem da nossa veracidade para agir corretamente — por exemplo, médicos, conselheiros religiosos ou juristas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer aconselhar alguém a ser honesto com um profissional para evitar danos ou decisões incorrectas; também serve como advertência ética.
Tem alguma dimensão religiosa?
Pode ter: o termo 'confessor' remete para prática religiosa. No entanto, o conselho é mais amplo e aplica-se a várias profissões onde a verdade é crucial.

Usa-se para advertir alguém sobre os riscos de ocultar informação a quem presta um serviço especializado (médico, confessor, advogado ou professor).
Aplica-se em contextos de saúde, aconselhamento religioso, jurídico e académico — sempre que a veracidade é essencial para um bom diagnóstico, orientação ou julgamento.
Tem uma carga moral: recomenda honestidade para proteger interesses próprios e alheios. Não é uma regra legal, mas um princípio prático e ético.
Pode ser invocado tanto de forma séria (aconselhamento) como irónica (quando alguém tenta enganar por descuido).

Quando fores ao consultório, lembra-te: não enganes o médico sobre os sintomas para que o tratamento seja adequado.
Se confessas um problema íntimo, a honestidade com o confessor é importante; este provérbio lembra isso.
Um estudante enganado pelo orgulho aprendeu a lição: não se engana um letrado se se quer resolver um caso com êxito.

Em certas situações, omitir a verdade pode proteger terceiros — argumento usado para justificar pequenas mentiras piedosas.
Há quem defenda que, se a verdade causar dano imediato maior, a omissão pode ser aceitável (dilema ético).