A memória é o estojo da ciência.

A memória guarda e conserva o conhecimento e a experiência adquiridos; sem ela, o saber perde-se.

Versão neutra

A memória conserva o conhecimento acumulado.

O que quer dizer 'estojo' neste provérbio?
'Estojo' é uma metáfora para um recipiente que guarda e protege algo valioso — neste caso, o conhecimento e a experiência acumulados na memória.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar a importância de recordar ensinamentos, preservar tradições orais ou salientar que o conhecimento depende da recordação e transmissão entre gerações.
O provérbio implica que a memória é infalível?
Não. O provérbio destaca o papel da memória na conservação do saber, mas não nega que a memória possa falhar, ser selectiva ou precisar de confirmação por registos.

Usa-se para sublinhar a importância de recordar experiências, factos e ensinamentos como base do conhecimento.
É frequente em contextos educativos, históricos ou quando se defende a transmissão oral de saberes.
Metaforicamente, 'estojo' refere-se a um recipiente que protege e organiza o conteúdo; não implica que o conhecimento esteja imutável.

No ensino tradicional, os mestres insistiam na repetição porque acreditavam que a memória é o estojo da ciência: sem recordar, não há saber consolidado.
Os relatos dos mais velhos mostraram-se essenciais para a pesquisa local — a memória da comunidade funcionou como o estojo da ciência sobre as práticas agrícolas.
Ao digitalizar os arquivos, percebemos que pôr em ordem os documentos complementa a memória: o estojo da ciência precisa também de registos fiáveis.

Quem esquece o passado está condenado a repeti-lo (frase frequentemente citada em contexto histórico).
A experiência é a melhor mestra.
Saber é recordar (variação resumida sobre o mesmo tema).

A memória pode falhar ou distorcer factos; por isso, registos escritos e verificação são essenciais.
Nem todo o conhecimento depende apenas da memória: a prática, a experimentação e a reflexão também são fundamentais.
Valorizar apenas a memória pode ignorar vieses pessoais e a necessidade de atualização do saber.