A morte despe‑nos dos nossos bens para nos vestir das nossas obras

A morte despe-nos dos nossos bens para nos vestir  ... A morte despe-nos dos nossos bens para nos vestir das nossas obras

A morte retira-nos os bens materiais, deixando como verdadeiro legado as ações e obras que praticámos.

Versão neutra

Quando morremos, deixamos os bens materiais, mas fica o que fizemos.

Faqs

  • O que significa este provérbio de forma simples?
    Significa que, quando morremos, as posses materiais deixam de nos pertencer, enquanto o que fizemos (o nosso legado, reputação e obras) é o que permanece junto da memória colectiva ou das consequências das nossas acções.
  • É um provérbio religioso?
    Tem uma tonalidade moral e é frequentemente usado em contextos religiosos, mas a ideia também é aceita em reflexões seculares sobre legado, ética e memória.
  • Como posso usar este provérbio sem soar moralista?
    Use‑o em contextos de reflexão sobre prioridades ou legado, explicando com exemplos concretos (por exemplo, projectos, cuidados com outras pessoas) e reconhecendo a importância simultânea das responsabilidades materiais.

Notas de uso

  • Usa-se para enfatizar que o valor moral ou social das ações perdura mais do que posses materiais.
  • Tom comum: reflexivo e moral; frequentemente utilizado em discursos religiosos, funerais, escritos de carácter ético e conversas sobre legado ou reputação.
  • Registo: formal ou solene. Em contextos informais pode ser substituído por versões mais curtas (ver 'versao_neutra').
  • Cautela: não invalida preocupações práticas sobre heranças ou cuidados materiais para familiares; funciona sobretudo como lembrete moral.

Exemplos

  • Num discurso no funeral, o orador lembrou: «A morte despe‑nos dos nossos bens para nos vestir das nossas obras», sublinhando a importância das ações da vida do falecido.
  • Ao orientar um jovem sobre prioridades, o professor disse: «Não vivas só para acumular; lembra‑te de que a morte despe‑nos dos nossos bens para nos vestir das nossas obras.»
  • Num artigo sobre filantropia: «Investir em projectos sociais é aplicar os bens de modo que as nossas obras perdurem depois da morte.»

Variações Sinónimos

  • Na morte levamo‑nos apenas as obras.
  • Não levamos os bens connosco; ficam as obras.
  • Só as nossas obras nos acompanham depois da morte.

Relacionados

  • Só as obras falam por nós
  • Não se leva nada desta vida
  • As ações valem mais que as palavras

Contrapontos

  • Preocupar‑se com bens e património é necessário para assegurar o bem‑estar de quem fica (filhos, dependentes).
  • Nem todas as obras perduram: algumas acções são esquecidas ou reinterpretadas com o tempo.
  • A ênfase nas obras pode ser interpretada de forma moralista; o equilíbrio entre vida prática e ética é importante.

Equivalentes

  • English
    Death strips us of our possessions to clothe us with our deeds.
  • Español
    La muerte nos despoja de nuestros bienes para vestirnos con nuestras obras.