A mulher é a obra mais perfeita do universo

Elogia a mulher como a criação mais perfeita; transmite idealização que pode aproximar-se da admiração poética ou da objetificação.

Versão neutra

O ser humano é a obra mais perfeita do universo

Qual é a origem deste provérbio?
Não há fonte histórica bem determinada associada a esta frase; aproxima-se de fórmulas elogiosas e aforismos tradicionais que celebram a mulher.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Depende do contexto. Em textos poéticos pode ser aceite como figura de linguagem; em contextos profissionais ou de igualdade de género é preferível evitar ou explicar criticamente a generalização.
Como posso expressar admiração sem recorrer a generalizações?
Opte por elogios concretos e pessoais (por exemplo, destacar qualidades, feitos ou actos) em vez de afirmações universais sobre um grupo inteiro.

Usado frequentemente em contextos poéticos, românticos ou elogiosos.
Tom registal: pode variar entre coloquial e culto; em contextos formais convém cuidado pelo seu caráter generalizador.
Evitar em ambientes profissionais ou académicos sem enquadramento crítico, pois pode ser interpretado como sexista ou paternalista.
A origem concreta não é conhecida; as formas surgem em tradições elogiosas à figura feminina.

Num poema de celebração, o autor escreveu «a mulher é a obra mais perfeita do universo» para exprimir admiração estética e afectiva.
Numa aula de ética, os alunos foram convidados a discutir se a frase «a mulher é a obra mais perfeita do universo» revela valores culturais ou estereótipos.

Pode reduzir a mulher a um ideal estético, desconsiderando a sua individualidade e diversidade.
Enuncia uma generalização essencialista que não encaixa com perspetivas igualitárias contemporâneas.
Quando usado sem reflexão, tende a objetificar e a colocar expectativas irreais sobre as mulheres.