A oportunidade faz o ladrão

A oportunidade faz o ladrão.

As circunstâncias e a falta de obstáculos podem levar alguém a cometer um acto ilícito; a tentação ou facilidade cria a ocasião para o crime.

Versão neutra

A oportunidade pode levar alguém a roubar.

Significa que qualquer pessoa roubará se tiver oportunidade?
Não necessariamente. O provérbio destaca a influência das circunstâncias na ocorrência do crime, mas não elimina a responsabilidade pessoal nem as diferenças morais entre indivíduos.
Serve para desculpar um roubo?
Não. Embora explique como a tentação e a facilidade aumentam a probabilidade de furto, não é uma justificação legal ou ética para o acto.
Onde é habitual usar este provérbio?
É usado tanto em conversas informais como em comentários sobre segurança, prevenção, gestão de recursos e políticas públicas para alertar contra criar condições que facilitem o crime.
Qual é a origem desta expressão?
Trata‑se de um provérbio popular de tradição ibérica sem autor conhecido, presente em variantes noutras línguas românicas.

Usa‑se para sublinhar que a prevenção e a vigilância reduzem furtos e abusos.
Não é justificação moral ou legal para actos criminosos — refere‑se ao efeito das circunstâncias sobre o comportamento.
Emprega‑se em contextos práticos (segurança, gestão, informática) e em comentários morais ou sociais.
Tomar a expressão literalmente pode ocultar responsabilidades individuais e estruturais; convém equilíbrio ao aplicá‑la.

Deixaram o carro aberto com objetos à vista e, no fim‑de‑semana, desapareceram ferramentas — a oportunidade faz o ladrão.
Num sistema informático sem autenticação forte, os dados ficam à mercê de quem quiser tirar partido; a oportunidade facilita o roubo de informação.

A existência de oportunidade não isenta a responsabilidade individual pelo crime.
Factores sociais e económicos também influenciam o crime; não é apenas uma questão de ocasião.
Prevenção não resolve todas as causas do crime; são necessárias políticas e justiça eficazes.