A paciência é remédio para todos os males.

A paciência facilita a resolução ou a atenuação de muitos problemas; recomenda calma, perseverança e espera em vez de reacção imediata.

Versão neutra

A paciência ajuda a resolver muitos problemas.

Significa que não devemos fazer nada e apenas esperar?
Não. O provérbio sugere que a calma e a perseverança ajudam a resolver problemas, mas não recomenda inação perante situações que exigem intervenção imediata.
É um conselho aplicável na medicina e na saúde mental?
Como metáfora, lembra que recuperação e adaptação exigem tempo e persistência. Contudo, não substitui diagnóstico, tratamento ou apoio profissional quando necessários.
Quando é melhor não aplicar este provérbio?
Quando a demora põe em risco a segurança, a integridade física ou direitos fundamentais, ou quando a situação exige uma resposta rápida e decidida.

Usa‑se para aconselhar calma e persistência perante dificuldades.
É uma recomendação geral, geralmente metafórica, não uma afirmação médica ou uma solução automática.
Não deve ser invocado para justificar passividade perante situações de abuso, perigo imediato ou quando é necessária intervenção urgente.
Aplicável em contextos pessoais, profissionais e relacionais onde esperar e ponderar produz melhores resultados.

Quando o projecto atrasou, lembrámos‑nos de que a paciência costuma ser o melhor remédio: revimos o plano e avançámos com cuidado.
Numa discussão acesa, a paciência impediu que disséssemos coisas de que nos arrependeríamos e permitiu encontrar uma solução.
Ao recuperar de uma lesão desportiva, a paciência e o tratamento adequado foram essenciais para a recuperação.

Paciência não substitui acção quando a intervenção imediata é necessária (por exemplo, em riscos para a saúde ou segurança).
Adiar decisões importantes por excesso de paciência pode agravar um problema ou causar oportunidades perdidas.
Em situações de abuso, tolerância passiva não é conselho apropriado; é necessário procurar apoio e agir.