A paciência esgota‑se

A paciência esgota-se

Expressa que a tolerância ou disposição para suportar algo tem um limite e, após repetidas provocações ou demora, deixa‑se de tolerar.

Versão neutra

A tolerância tem limites.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para advertir sobre o risco de uma reação se um comportamento indesejado continuar; é útil para expressar limites de tolerância de forma direta.
É adequado em contextos formais, como no trabalho?
Sim, mas preferivelmente numa forma mais suave (por exemplo, “a nossa paciência está a chegar ao limite”) para evitar conflito e manter profissionalismo.
Qual é a diferença entre este provérbio e ‘A paciência é uma virtude’?
‘A paciência esgota‑se’ enfatiza os limites da tolerância; ‘A paciência é uma virtude’ elogia a perseverança e a capacidade de esperar.
Este provérbio pode soar agressivo?
Pode, dependendo do tom e do contexto. Para evitar escalada, combine‑o com uma proposta de solução ou prazo concreto.

Usa‑se para avisar que um comportamento repetido pode provocar uma reação quando já não for mais tolerado.
Tom geralmente assertivo ou advertência; pode transmitir frustração sem necessariamente implicar agressividade.
Apropriado tanto em contextos pessoais (relacionamentos, família) como profissionais (equipas, gestão de projetos).
Em situações formais convém suavizar para evitar conflito directo (por exemplo: “A nossa paciência está a chegar ao limite”).
Não descreve o que seguirá depois de esgotada a paciência; pode implicar desde retirar cooperação até tomada de medidas disciplinares.

Já pedi várias vezes para cumprires os prazos; a paciência esgota‑se, por isso precisamos de uma solução concreta.
Depois de meses a reclamar sem resposta, a paciência esgotou‑se e decidiram avançar com uma queixa formal.
Quando um colega atrasa sempre o trabalho e não muda, a paciência esgota‑se e a equipa procura outra forma de o gerir.

A paciência é uma virtude — insiste na perseverança e na espera calma.
Quem espera alcança — encoraja a persistência em vez de desistir ou actuar impulsivamente.
Dar tempo ao tempo — sugere tolerância prolongada antes de declarar esgotada a paciência.