Às palavras loucas, ouvidos moucos

A palavras loucas, ouvidos moucos.

Não dar atenção a palavras insensatas, provocatórias ou sem fundamento.

Versão neutra

Às palavras loucas, ouvidos moucos.

Quando devo aplicar este provérbio?
Aplica-se quando alguém espalha boatos, provocações ou ideias manifestamente infundadas e a melhor resposta é a indiferença para evitar alimentar a situação.
Significa que nunca se deve responder a insultos?
Não necessariamente. É aconselhável ignorar provocações gratuitas, mas em casos de ataques repetidos, difamação ou situações ilegais, é apropriado reagir ou procurar ajuda.
É um provérbio antiquado ou ainda útil hoje?
Permanece útil como orientação prática, especialmente nas redes sociais, onde responder a conteúdos dissonantes pode amplificá-los; contudo, deve ser aplicado com discernimento.

Usa-se quando alguém profere ideias absurdas, rumores ou provocações que não merecem resposta.
Funciona como conselho de prudência: ignorar provocações evita conflitos e espalhar desinformação.
Não deve justificar a omissão perante avisos úteis, denúncias legítimas ou discurso baseado em factos.

Quando começaram a circular teorias sem prova sobre a empresa, o diretor disse: «A palavras loucas, ouvidos moucos» e pediu para seguirem os canais oficiais.
Na discussão política, ela preferiu não reagir a insultos gratuitos — afinal, a palavras loucas, ouvidos moucos.
Ao receber mensagens conspiracionistas no grupo, respondi que não iria gastar tempo com isso: a palavras loucas, ouvidos moucos.

Nem todas as palavras aparentemente absurdas são inúteis: ideias inicialmente estranhas podem conter inovação; convém avaliar o conteúdo antes de ignorar completamente.
Ignorar pode ser imprudente quando se trata de alertas, denúncias ou discurso de ódio que exige resposta ou ação.
No contexto de cyberbullying, «ouvidos moucos» pode não ser suficiente; procurar apoio e denunciar pode ser necessário.