A pergunta astuta, resposta aguda.

Uma pergunta perspicaz ou provocadora tende a provocar uma resposta pronta, espirituosa ou incisiva.

Versão neutra

Uma pergunta perspicaz merece uma resposta perspicaz.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em conversas informais, comentários sobre debates ou entrevistas e quando se pretende realçar a relação entre a qualidade da pergunta e da resposta. Evite em contextos formais onde uma resposta mordaz possa ser inapropiada.
O provérbio encoraja a provocação?
Não necessariamente. Mais frequentemente descreve uma consequência observada: perguntas perspicazes tendem a provocar respostas rápidas ou espirituosas. Serve também como aviso sobre possíveis retaliações verbais.
Há variações regionais conhecidas?
Não existem variações regionais canónicas amplamente documentadas; porém, formas equivalentes e traduções literais surgem noutras línguas e em formulações semelhantes no português.

Usa-se para elogiar a agudeza de quem faz a pergunta ou para comentar a correspondência entre a qualidade da pergunta e da resposta.
Aplicável em debates, entrevistas, conversas informais e ambientes onde a perspicácia é valorizada.
Pode funcionar como aviso: quem provoca com uma pergunta provocadora pode receber uma resposta igualmente contundente.
Tom e contexto importam: em situações formais (jurídicas, médicas, diplomáticas) uma “resposta aguda” pode não ser apropriada.

No debate televisivo, quando o jornalista colocou uma questão inesperada, o candidato respondeu na mesma moeda — a pergunta astuta, resposta aguda.
Na reunião de trabalho, a pergunta direta sobre os custos levou a uma explicação curta e firme: provou-se o velho ditado, 'a pergunta astuta, resposta aguda.'
Ao comentar uma publicação nas redes sociais, ela lançou uma pergunta crítica e ouviu em troca uma resposta rápida e mordaz — um exemplo clássico: pergunta astuta, resposta aguda.

Nem toda pergunta astuta merece ou obtém uma resposta aguda — em contextos profissionais ou sensíveis, uma resposta ponderada é preferível.
Uma resposta aguda pode ser considerada sarcástica ou agressiva; por isso, em situações de poder desigual (entre chefe e subordinado, por exemplo), é muitas vezes imprudente.
Em ambientes terapêuticos, educativos ou legais, a resposta deve ser informativa e cuidadosa, independentemente da astúcia da pergunta.