A preguiça mal acaba e bem começa.

O prazer ou facilidade inicial da preguiça conduz, no final, a resultados negativos ou incompletos.

Versão neutra

A preguiça começa bem e acaba mal.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar alguém sobre os efeitos negativos de adiar tarefas ou de iniciar algo sem empenho, ou para comentar o resultado previsível de preguiça.
O provérbio tem tom ofensivo?
Tem tom crítico e moralizante; em situações íntimas ou educativas é aceitável, mas pode soar acusatório se dirigido de forma direta e julgadora.
É um provérbio de uso corrente em Portugal?
Sim, é reconhecível na língua culta e popular, embora existam variantes e frases com sentido semelhante.

Usa-se para advertir contra adiar tarefas ou começar algo de forma descuidada.
Tom geralmente crítico ou moralizador; aparece em contexto familiar, escolar ou laboral.
Não é apropriado em contextos técnicos sem explicação, por ser aforismo popular.
Serve tanto como conselho preventivo (antes de agir) como comentário posterior (sobre um mau resultado).

O João deixou o trabalho para a última hora e acabou por entregar algo incompleto — a preguiça mal acaba e bem começa.
Se só limparmos a casa quando convidam visitas, veremos que a preguiça mal acaba e bem começa: aquilo fica sempre à pressa e mal feito.
A Maria ia começar o estudo só quando apetecesse; depois ficou com uma nota baixa. É o caso de 'a preguiça mal acaba e bem começa'.