À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem

À primeira quem quer cai, à segunda cai quem que ... À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem é tolo.

Adverte contra a repetição de erros: a primeira falha pode ser desculpável, a segunda já era evitável e a terceira revela falta de juízo.

Versão neutra

Na primeira vez há desculpa, na segunda já era evitável e na terceira quem repete é tolo.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Que a repetição de um mesmo erro passa de desculpável a evitável e, finalmente, a sinal de falta de juízo.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao advertir alguém sobre repetir um erro já cometido, especialmente quando se quer sublinhar que devia ter aprendido da experiência.
  • Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
    Sim — o provérbio tem um tom acusatório. Use‑o com cuidado e prefira formas mais empáticas se o objetivo for ensinar ou apoiar.
  • Existem situações em que repetir tentativas não é tolice?
    Sim. Em aprendizagem, investigação ou testes, repetir é muitas vezes necessário; o provérbio aplica‑se sobretudo a repetições evitáveis por descuido ou negligência.

Notas de uso

  • Usa‑se para censurar quem repete o mesmo erro várias vezes.
  • Aplicável em contextos pessoais, profissionais e educativos para enfatizar a necessidade de aprender com a experiência.
  • Tom coloquial; pode soar acusatório — evitar quando se pretende ser empático ao corrigir alguém.
  • Não é absoluto: em situações de aprendizagem ou investigação, várias tentativas podem ser legítimas.

Exemplos

  • O chefe lembrou‑lhe: 'À primeira quem quer cai...'; depois da terceira vez com o mesmo erro, despediu‑o.
  • Depois de perder dinheiro em dois investimentos idênticos, o pai disse ao filho: 'à terceira só quem é tolo' — e sugeriu diversificar.
  • Num projeto de engenharia há margem para ensaios, mas se a mesma falha ocorrer repetidamente, usa‑se o provérbio para exigir responsabilidade.

Variações Sinónimos

  • À primeira há desculpa, à segunda já é culpa, à terceira é tolice.
  • Errar uma vez é humano, errar três vezes é tolice.
  • À primeira dá‑se, à segunda aprende‑se, à terceira é tolice.

Relacionados

  • Errar é humano; persistir no erro é tolice.
  • Quem não aprende com a experiência, repete os mesmos erros.
  • Uma vez é acidente; duas vezes é coincidência; três vezes é hábito.

Contrapontos

  • Algumas áreas (investigação, criação, aprendizagem técnica) exigem múltiplas repetições para alcançar sucesso — repetir não é sempre tolice.
  • Paciência e perseverança podem justificar várias tentativas antes de desistir; o contexto e a complexidade da tarefa importam.
  • O provérbio assume responsabilidade individual; nem sempre o erro repetido é apenas culpa de quem falha (podem existir condições externas).

Equivalentes

  • inglês
    "Fool me once, shame on you; fool me twice, shame on me." / "Once bitten, twice shy."
  • francês
    "On ne se brûle pas deux fois au même feu."
  • espanhol
    "Gato escaldado del agua fría huye." (equivalente em ideia de evitar repetir uma má experiência)