A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.

A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer ... A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.

A primeira falha é compreensível; repetir o mesmo erro já é culpa ou negligência de quem age.

Versão neutra

A primeira falha é compreensível; a segunda demonstra falta de cuidado.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer salientar que um erro isolado pode ser perdoável, mas repetir o mesmo erro revela descuido, negligência ou falta de vontade de corrigir o comportamento.
  • O provérbio é ofensivo?
    Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode soar repreensivo. Evite-o quando a repetição do erro tenha causas externas ou circunstâncias atenuantes.
  • Serve apenas para situações pessoais?
    Não. Aplica-se tanto a relações pessoais como a contextos profissionais, educativos e de segurança — sempre que se pretende sublinhar responsabilidade diante da repetição de erros.

Notas de uso

  • Usa-se para chamar a atenção para a responsabilidade de não voltar a cometer um erro evitável.
  • Tom: pode ser corretivo ou repreensivo; adequa-se a contextos informais e formais dependendo da entonação.
  • Não é apropriado quando a repetição do erro resulta de causas externas ou falta de recursos — convém avaliar contexto antes de aplicar.
  • Funciona bem em conselhos pedagógicos, no trabalho e na vida quotidiana para sublinhar a importância de aprender com a experiência.

Exemplos

  • O técnico esqueceu um passo na instalação e o sistema falhou; a seguir voltou a negligenciar a verificação — a primeira, qualquer cai; à segunda cai quem quer.
  • Se um condutor se distrai e comete uma infração isolada, todos entendem; mas se o faz repetidamente, aplica-se o provérbio para justificar a multa e advertência.

Variações Sinónimos

  • A primeira lá vai, a segunda já é por gosto.
  • Errar uma vez é humano; errar duas é teimosia.
  • A primeira é desculpável, a segunda é culposa.

Relacionados

  • Errar é humano, perseverar no erro é tolice.
  • Quem não aprende com os erros, repete-os.
  • Uma segunda oportunidade não implica impunidade automática.

Contrapontos

  • Nem todas as repetições de erro são por vontade: podem decorrer de falta de formação, condições precárias ou dificuldades sistémicas.
  • Aplicar o provérbio sem investigação prévia pode levar a culpar indevidamente alguém que precisa de apoio ou recursos.
  • Em contextos de saúde mental ou défices cognitivos, repetir erros pode não reflectir intenção e exige abordagem empática.

Equivalentes

  • Inglês
    To err is human; to repeat the same mistake is foolish.
  • Espanhol
    La primera se perdona; la segunda es por gusto.
  • Francês
    La première fois, on pardonne; la seconde, c'est volontaire.