A quem não se roga, não vá à boda.

A quem não se roga, não vá à boda.
 ... A quem não se roga, não vá à boda.

Não te metas em ocasiões ou benefícios para os quais não foste convidado; não imponhas presença nem esperes favores sem pedir.

Versão neutra

Quem não é convidado não deve comparecer à festa.

Faqs

  • Quando se pode usar este provérbio?
    Usa-se para advertir alguém a não ir a um evento sem convite ou, figuradamente, para lembrar que não se deve contar com favores sem os pedir.
  • É rude dizer isto a alguém?
    Pode ser. O provérbio tem tom repreensivo; convém avaliar a relação e o contexto antes de o usar.
  • Tem exceções?
    Sim: parentes próximos, situações de emergência ou normas culturais diferentes podem tornar aceitável comparecer sem convite.
  • Qual é a ideia central?
    Respeitar limites sociais e não esperar vantagens sem iniciativa — ou seja, não impor presença nem beneficiar-se sem envolvimento prévio.

Notas de uso

  • Aplica-se a convites sociais: não aparecer sem convite numa festa ou casamento.
  • Usa-se também de forma figurada: não esperes receber algo se não te esforçaste nem pediste.
  • Tom muitas vezes direto; pode soar repreensivo quando usado contra alguém próximo.
  • Em contextos modernos, há exceções (parentesco, situações de emergência, cultura local).

Exemplos

  • Ele apareceu na boda dos colegas sem convite — lembrei-o do ditado: a quem não se roga, não vá à boda.
  • Se não pediste ajuda ao chefe, não te queixes por não a receberes; a quem não se roga, não vá à boda.
  • A avó disse que não devia aparecer assim à reunião de família sem avisar: 'a quem não se roga, não vá à boda'.

Variações Sinónimos

  • Quem não é convidado, não vá à festa.
  • Quem não é chamado, não deve comparecer.
  • Não se vai à boda sem convite.

Relacionados

  • Quem não pede, não recebe (relacionado com a ideia de pedir favores).
  • Não bater onde não te chamam (respeito pelos espaços alheios).
  • Não te metas onde não és chamado (similar à ideia de não intrusão).

Contrapontos

  • Em famílias muito próximas ou em comunidades pequenas, aparecer sem convite pode ser aceitável e até esperado.
  • Em situações de emergência ou necessidade (apoio familiar, ajuda imediata) a presença sem convite é justificável.
  • Algumas culturas valorizam a iniciativa e a persistência: insistir pode ser visto como legítimo para obter atenção ou favores.

Equivalentes

  • Inglês
    If you're not invited, don't go to the wedding.
  • Espanhol
    A quien no se ruega, no vaya a la boda.
  • Francês
    Qui n'est pas prié ne va pas au mariage.
  • Alemão
    Wer nicht eingeladen ist, soll nicht zur Hochzeit gehen.