Alguém com más intenções finge moralidade, conselhos ou amizade para manipular ou explorar outras pessoas.
Versão neutra
Pessoa hipócrita ou oportunista faz discursos de aparente virtude dirigidos a quem pretende enganar ou explorar.
Faqs
Qual é a origem deste provérbio? A origem exacta não está documentada; trata‑se de sabedoria popular que usa a imagem da raposa (predadora) e das galinhas (presas) para representar enganadores e vítimas.
Quando devo usar este provérbio? Use‑o para descrever situações em que alguém demonstra bondade ou moralidade com o objetivo de manipular. Evite acusações sem provas em contextos formais.
É ofensivo chamar alguém 'raposa' neste contexto? Pode ser percebido como acusatório. Em discurso público ou profissional, prefira linguagem mais neutra até ter evidências.
Existe equivalente em inglês? Sim: 'wolf in sheep's clothing' é um equivalente frequente que transmite a mesma ideia de dissimulação predatória.
Notas de uso
Usa-se para advertir contra discursos ou gestos de aparente bondade quando o orador tem interesse pessoal oculto.
Registo: coloquial, proverbio popular; adequado em conversas informais, textos de opinião ou advertências.
Tom: crítico; pode ser usado de forma irónica ou acusatória. Evita‑lo em contexto formal sem provas.
Gramática: funciona como frase completa ou parte de uma oração explicativa (ex.: 'Isto foi a raposa a pregar às galinhas').
Exemplos
Na campanha, o candidato falou muito em apoio às pequenas empresas, mas as suas propostas só favoreciam grandes grupos — parecia a raposa a pregar às galinhas.
O consultor elogiava a equipa e dava conselhos moralizadores; poucos confiaram — foi a raposa a pregar às galinhas.
Variações Sinónimos
A raposa reza às galinhas
Raposa que prega às galinhas
Lobo em pele de cordeiro
Falso amigo
Relacionados
As aparências enganam
Nem tudo o que reluz é ouro
Cuidado com o falso amigo
Contrapontos
Não julgue pelas aparências — algumas pessoas que parecem bem intencionadas realmente ajudam.
Quem confia, por vezes, promove relações e cooperação; nem toda reserva é prudência excessiva.