A razão é molde do bem.

A razão determina ou orienta a forma do que é moralmente bom; o raciocínio serve de padrão para agir corretamente.

Versão neutra

A razão orienta o que é bom.

O que significa este provérbio?
Significa que a razão — o pensamento e o juízo — estabelece a forma ou padrão do que deve ser considerado bom e orienta as acções morais.
Em que contextos posso usar esta expressão?
Em discussões sobre ética, filosofia, educação e tomadas de decisão; é apropriada quando se quer defender a deliberação e o pensamento ponderado como base do agir bem.
Contradiz a importância dos sentimentos?
Não necessariamente. O provérbio enfatiza a função orientadora da razão, mas muitos intérpretes reconhecem que sentimentos e empatia também são componentes essenciais da moralidade.
É um provérbio de origem religiosa ou filosófica conhecida?
A origem exacta não está documentada aqui; a ideia é recorrente em tradição filosófica (razão e virtude), mas o provérbio concreto não tem origem comprovada neste registo.

Usado em contextos éticos e filosóficos para valorizar a deliberação e o juízo racional como guia das ações morais.
Registo formal; adequado em textos de reflexão, ensaios e discursos que defendam a primazia da razão sobre a paixão.
Não pretende negar a importância dos sentimentos, antes sublinha que a razão deve moldar a intenção e a prática do bem.
Pode ser invocado para justificar decisões ponderadas em políticas públicas, educação e ética profissional.

Num debate sobre justiça social, argumentou que a razão deve ser molde do bem para que as medidas sejam equitativas e sustentáveis.
Os educadores repetiam que, na formação do carácter, a razão deve moldar o bem antes do exemplo prático.
Quando tomamos decisões difíceis, é útil lembrar que a razão orienta o que é bom e ajuda a evitar impulsos prejudiciais.

O coração também decide o que é bom; a empatia e o sentimento são essenciais para a moralidade.
A razão isolada pode ser fria ou utilitarista; sem princípios morais e afectos, nem sempre produzirá o bem.
Existem tradições que priorizam a revelação, a fé ou a intuição como fundamento do bem, em vez da razão.