A verdade tudo vence.

Expressa a ideia de que, a longo prazo, a verdade prevalecerá sobre a falsidade ou engano.

Versão neutra

A verdade acaba por prevalecer.

Significa que a verdade vence sempre e imediatamente?
Não necessariamente. O provérbio aponta uma tendência optimista de que a verdade prevalecerá a prazo, mas não garante rapidez, nem que não haja obstáculos ou injustiças temporárias.
É adequado usar este provérbio em contextos judiciais?
Pode ser usado para expressar confiança em que a justiça e os factos prevalecerão, mas convém não substituir a apresentação de provas e argumentos legais por mera confiança no provérbio.
Há riscos em invocar este provérbio?
Sim: pode levar à passividade se for usado para adiar acções necessárias, ou a minimizar a gravidade de situações em que a verdade está a ser activamente suprimida.

Empregado para consolar ou encorajar quem sofre injustiça ou calúnia.
Sugere um triunfo eventual da verdade, não garante rapidez ou facilidade.
Frequentemente usado em contextos morais, jurídicos ou sociais.
Não deve ser interpretado como justificativo para inação; a verdade pode precisar de prova ou de defesa activa.

Depois da investigação, os factos vieram confirmar o que ela dizia — a verdade tudo vence.
Mesmo com boatos e rumores, a documentação provou a inocência e a verdade venceu a suspeita.
Quando as declarações contraditórias foram confrontadas com provas, a verdade acabou por prevalecer.

Na prática, a verdade pode demorar a emergir ou ser suprimida por poder político, económico ou desinformação.
Nem sempre a verdade traz justiça imediata; a prova e o reconhecimento público podem falhar.
O provérbio é optimista e generalizante; situações reais podem contrariá‑lo.