A vida não é só prazer

A vida não é só prazer.

Afirma que a existência implica também deveres, sacrifícios e momentos difíceis, não sendo composta apenas por prazeres.

Versão neutra

A vida não é apenas prazer.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer lembrar alguém das obrigações reais ou moderar expectativas face a desafios e tarefas necessárias.
O provérbio é pessimista?
Não necessariamente; é sobretudo realista — reconhece dificuldades sem negar a existência de prazeres.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém com problemas sérios?
Sim. Usá-lo para desvalorizar sofrimento legítimo pode ser insensível; há que adaptar o tom ao contexto.

Registo: informal a semi-formal; comum em conversas familiares, pedagógicas ou de conselho.
Contextos típicos: lembrar responsabilidades (trabalho, estudo, família) ou moderar expectativas perante frustrações.
Tom: realista; pode soar paternalista se usado para minimizar sofrimentos reais.
Cautela: evitar usar para justificar negligência ou para desvalorizar problemas legítimos de outrem.

Quando o filho reclamou das tarefas domésticas, a mãe respondeu: «A vida não é só prazer; também há responsabilidades».
O treinador lembrou aos jogadores que é preciso treinar duro porque «a vida não é só prazer» e o sucesso exige esforço.
Depois de perder o emprego, ele disse a si mesmo que teria de aceitar sacrifícios: «A vida não é só prazer, vou procurar soluções».

Carpe diem / Aproveita o dia — enfatiza aproveitar os prazeres e o presente.
A vida é para ser vivida — incentiva a valorização dos momentos bons apesar das dificuldades.
Vive e deixa viver — postura mais permissiva e focada no bem-estar imediato.