A vingança é o deleite das almas desprezíveis

Afirma que quem se regozija com a vingança demonstra mesquinhez moral; é uma crítica ao prazer de retaliar.

Versão neutra

A vingança satisfaz pessoas de caráter mesquinho.

Qual é a origem deste provérbio?
Não há origem documentada conhecida. A frase condensa uma ideia moral comum a várias tradições: criticar a vingança enquanto traço pouco nobre.
É adequado usá‑lo em contexto profissional?
Sim, com cautela. Em ambientes profissionais pode servir para desencorajar retaliação, mas o tom condenatório pode criar atrito se dirigido a alguém em particular.
O provérbio sugere que nunca se deve responder a uma injustiça?
Não necessariamente. Diferencia entre vingança pessoal (motivado pelo prazer de ferir) e mecanismos legítimos de responsabilização, como a justiça ou a mediação.

Registo: pode ser usado em contextos formais e informais, mas carrega juízo moral e pode soar condenatório.
Tom: funciona como observação ética, não como justificativa para agressão; evita-se em debates acalorados para não inflamar tensões.
Retórica: serve para censurar atos de retaliação e para promover alternativas como perdão ou justiça imparcial.
Cuidado: usar o provérbio diretamente sobre alguém pode ser interpretado como um ataque pessoal.

Quando ouviu que o antigo colega havia sido promovido, procurou prejudicá‑lo; alguém murmurou: «a vingança é o deleite das almas desprezíveis».
Num debate sobre conflitos familiares, Maria lembrou: «a vingança é o deleite das almas desprezíveis», e propôs mediação em vez de retaliação.
Ao comentar um caso de insultos online, o professor disse que responder com vingança só demonstra fraqueza moral: «a vingança é o deleite das almas desprezíveis».

Perdão e reconciliação são frequentemente apresentados como alternativas éticas à vingança.
A justiça legítima (tribunais, reparação) substitui a vingança pessoal e evita ciclos de violência.
Responder com vingança pode perpetuar conflitos e prejudicar quem age movido por ódio.
Há situações em que procurar responsabilização (legal ou comunitária) é diferente de procurar vingança.