A violência não faz obra duradoura.

A agressão e a coerção não criam resultados estáveis ou positivos a longo prazo.

Versão neutra

A força não gera resultados duradouros.

Significa que a luta armada nunca traz mudanças?
Não necessariamente; o provérbio sublinha que mudanças obtidas apenas pela violência tendem a ser instáveis. Mudanças duradouras geralmente exigem legitimidade, instituições e apoio social.
Aplica-se também a medidas policiais ou militares?
Aplica-se ao uso da força como estratégia permanente. Medidas legítimas de manutenção da ordem podem ser necessárias, mas o provérbio alerta que elas, por si só, raramente asseguram soluções sustentáveis.
É um provérbio religioso ou laico?
É de origem popular e de uso laico; aparece em discursos morais, políticos e sociais, independentemente de enquadramento religioso.
Como posso usar este provérbio num discurso?
Use-o para reforçar argumentos a favor do diálogo e da construção institucional, ou para criticar estratégias que privilegiem a coerção face a soluções duradouras.

Usa-se para advertir contra o recurso à força como meio principal de resolução de conflitos.
Aplica-se em contextos políticos, sociais e pessoais para argumentar a favor de soluções pacíficas e sustentáveis.
Não invalida a existência de legítima defesa ou de ações coercivas legalmente autorizadas, mas sublinha a fragilidade dos resultados obtidos apenas pela força.
É recorrente em discursos que privilegiam diálogo, conciliação e construção institucional.

Após meses de repressão a manifestações, ficou claro que a violência não faz obra duradoura: as queixas sociais persistiram.
Os formadores lembraram aos jovens que a violência não faz obra duradoura e que mudanças sustentáveis exigem organização e diálogo.
Na reconstrução pós-conflito, percebeu-se que investimentos em instituições e justiça renderam mais do que ações coercivas: a violência não faz obra duradoura.

Em alguns casos, o recurso legítimo à força (por exemplo, policiamento legal ou defesa) restaura ordem a curto prazo; isso não garante resultados duradouros.
Movimentos revolucionários que usam violência podem provocar mudanças imediatas, mas a sustentabilidade dessas mudanças depende de instituições e apoio social posteriores.
É importante distinguir entre violência indiscriminada e ações coercivas reguladas pelo direito; o provérbio critica sobretudo a violência como método principal e permanente.