Abunda a malícia, onde falta polícia.

Onde falta autoridade, fiscalização ou controlo, proliferam comportamentos desonestos ou perigosos.

Versão neutra

Onde falta fiscalização, proliferam os abusos.

O que significa este provérbio?
Significa que a ausência de autoridade, fiscalização ou controlo tende a incentivar comportamentos desonestos, abusivos ou perigosos.
Posso usar este provérbio de forma figurada?
Sim. É frequentemente usado figuradamente para referir falta de supervisão em empresas, comunidades online, escolas ou organismos públicos.
O provérbio defende mais polícia ou controlo?
Não necessariamente. Adverte para a necessidade de mecanismos de responsabilização; a resposta adequada pode ser supervisão, transparência, regras claras ou reforço comunitário.
É um provérbio crítico à polícia?
Não. O provérbio usa 'polícia' como símbolo de autoridade ou fiscalização. Não é uma crítica à instituição em si, mas ao efeito da sua ausência.

Usa‑se para comentar situações em que a ausência de vigilância ou regras claras leva a abusos ou incumprimentos.
Pode aplicar‑se tanto no sentido literal (falta de forças de ordem) como no figurado (falta de fiscalização, supervisão ou liderança).
Tem um tom preventivo e advertente; frequentemente usada para justificar maior controlo ou supervisão.
Não implica necessariamente defesa da repressão excessiva — costuma referir a necessidade de mecanismos de responsabilização.

Numa empresa em que ninguém verifica as horas de trabalho, abunda a malícia: alguns colaboradores aproveitam‑se para registos falsos.
Em fóruns online sem moderação eficaz, abunda a malícia, com spam e mensagens abusivas a multiplicarem‑se rapidamente.
Na rua onde não há patrulhamento regular, abunda a malícia: aumentaram os roubos e o vandalismo à noite.

A ausência de polícia/autoridade nem sempre conduz à malícia: em comunidades unidas pode haver auto‑regulação e normas sociais fortes.
Aumentar vigilância ou policiamento pode reduzir certos abusos, mas também pode gerar abuso de poder ou repressão excessiva se não houver limites.
Nem toda liberdade sem supervisão é negativa; contextos diferentes exigem respostas proporcionais (confiança versus controlo).