Aceita o bem, conforme vem.

Convida a aproveitar e valorizar as coisas boas tal como aparecem, sem exigir perfeição ou condições excessivas.

Versão neutra

Aceita o que é bom tal como se apresenta.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém a aproveitar uma oportunidade ou a aceitar um presente/ajuda sem criticar pequenos defeitos. Funciona bem em situações onde o benefício imediato supera a perfeição.
Significa que devo aceitar tudo sem questionar?
Não. O provérbio refere-se a valorizar o que é bom tal como aparece. Não é um apelo à passividade frente a injustiças, exploração ou riscos significativos.
É formal ou coloquial?
É sobretudo coloquial e de uso quotidiano, embora seja compreendido em registos formais quando passado como saber popular.

Usa-se para aconselhar alguém a aceitar uma oportunidade, ajuda ou presente sem reclamar por imperfeições.
Tom neutro: pode ser um conselho prático ou uma expressão de resignação; o contexto define se é positivo ou conformista.
Registo: coloquial e comum na linguagem quotidiana; adequado em conversas informais e em textos de tom didático.
Não é um incentivo a aceitar situações injustas ou potencialmente prejudiciais — é sobretudo sobre reconhecer o valor do que é bom.

Quando lhe ofereceram o trabalho, mesmo com um salário inicial baixo, lembrou-se: 'Aceita o bem, conforme vem' e aceitou pela experiência que podia ganhar.
Na festa, o bolo estava simples, mas a avó disse para não criticar: 'Aceita o bem, conforme vem' e agradeceu quem o trouxe.
O conselho servi-lhe para não perder uma oportunidade: em vez de recusar por pequenos detalhes, decidiu aceitar e melhorar depois.

Não deve servir de justificação para aceitar condições injustas, insultos ou exploração.
Em negociações importantes, é prudente avaliar e, se necessário, recusar ou renegociar em vez de aceitar por princípio.
Aceitar tudo sem critério pode levar a acomodação e perda de oportunidades melhores no futuro.