Alimentar um vício custa mais que criar um filho

Alimentar um vício custa mais que criar um filho ... Alimentar um vício custa mais que criar um filho

Expressa a ideia de que manter um hábito nocivo (especialmente dependências) pode implicar despesas económicas e pessoais superiores às de sustentar e educar um filho.

Versão neutra

Manter um vício pode sair mais caro do que sustentar um filho.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio?
    Significa que os gastos e as consequências de um vício podem ultrapassar os recursos e sacrifícios necessários para cuidar de um filho; é uma advertência sobre prioridades e custos.
  • É sempre verdadeiro que um vício custa mais que um filho?
    Não necessariamente. Depende do tipo de vício, da intensidade, das circunstâncias familiares e do que se inclui nos custos de criar um filho (tempo, apoio social, educação, saúde).
  • Quando devo usar esta expressão?
    Ao discutir o impacto económico de hábitos dispendiosos ou ao alertar alguém sobre prioridades financeiras. Evite usá-la para menosprezar ou estigmatizar pessoas com dependências.

Notas de uso

  • Usado sobretudo em registos coloquiais para criticar ou alertar sobre os custos de dependências (álcool, tabaco, jogo, drogas, compras compulsivas, etc.).
  • Generaliza a comparação; aplica-se melhor quando se fala de vícios caros ou de longo prazo.
  • Pode ter tom moralista ou cautelar — convém evitar como argumento único em debates técnicos sobre família ou saúde pública.

Exemplos

  • Desde que deixou de fumar, percebeu quanto dinheiro gastava — afinal, alimentar um vício custa mais que criar um filho.
  • No orçamento mensal, as apostas consumiam tanto que a família teve de cortar despesas; foi então que lhe disseram que alimentar um vício custa mais que criar um filho.

Variações Sinónimos

  • Um vício custa mais que uma criança
  • Manter um vício sai mais caro do que criar um filho
  • As dependências pesam mais no bolso do que ter um filho

Relacionados

  • Quem tem vícios tem despesas
  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Onde entra vício, sai fortuna

Contrapontos

  • A comparação é simplista: os custos de criar um filho variam muito (saúde, educação, tempo) e não se medem só em dinheiro.
  • Trata questões de dependência com linguagem moralizadora, o que pode estigmatizar pessoas que precisam de apoio clínico.
  • Nem todos os vícios implicam custos elevados e nem todas as famílias têm as mesmas condições económicas.

Equivalentes

  • inglês
    Feeding an addiction can cost more than raising a child.
  • espanhol
    Alimentar una adicción cuesta más que criar a un hijo.