Amigo de meu amigo meu amigo é.
Expressa a ideia de que alguém que é amigo de uma pessoa conhecida pode ser considerado também amigo, justificando confiança ou aceitação por associação.
Versão neutra
O amigo do meu amigo é meu amigo.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contextos informais para facilitar apresentações e reforçar redes sociais; deve evitar‑se como justificação única para decisões importantes. - Significa que posso confiar automaticamente em alguém apresentado por um amigo?
Não. O provérbio sugere aceitação social, mas não substitui a necessidade de avaliar caráter, competência ou antecedentes em situações que o exijam. - Qual é a sua origem?
Trata‑se de um provérbio de origem popular comum a várias línguas; não existe uma origem documental única, mas há paralelos em latim e textos europeus. - Existe uma versão mais cautelosa?
Sim — variações como «o conhecido do meu amigo é meu conhecido» reflectem uma atitude menos imediata de confiança.
Notas de uso
- Usa‑se frequentemente ao apresentar conhecidos em grupos sociais como forma de criar laços rápidos.
- Pode ser usado de forma literal (real amizade) ou irónica/leve para indicar familiaridade por aproximação.
- Não é um fundamento seguro para confiança profunda — nas relações pessoais e profissionais deve haver verificação e tempo.
- Culturalmente aparece em contextos em que a rede de contactos tem peso, como comunidades pequenas ou redes de negócios locais.
Exemplos
- Quando o João trouxe a Marta para a festa, disse brincando: «Amigo de meu amigo meu amigo é», para a apresentar ao grupo.
- Num pequeno empreendimento familiar, contratámos o técnico porque é amigo de um colega: foi um caso de «o amigo do meu amigo é meu amigo», mas pedimos referências na mesma.
- Ela utilizou o provérbio para justificar aceitar o convite: conhecia‑o por ser amigo de alguém de confiança.
Variações Sinónimos
- O amigo do meu amigo é meu amigo.
- Amigo de amigo é amigo.
- O conhecido do meu amigo é meu conhecido (variação mais cautelosa).
Relacionados
- Diz‑me com quem andas que te direi quem és.
- Quem anda com os porcos fareja sujidade (contraste moral).
- Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (valor de relações seguras).
Contrapontos
- Nem sempre o amigo do meu amigo é meu amigo — a amizade não se transmite automaticamente por associação.
- Assumir confiança apenas por laços comuns pode levar a enganos ou riscos, principalmente em contextos profissionais.
- Relações devem ser avaliadas individualmente; conhecer uma pessoa por meio de outra não garante compatibilidade ou lealdade.
Equivalentes
- Inglês
The friend of my friend is my friend. - Espanhol
El amigo de mi amigo es mi amigo. - Francês
L'ami de mon ami est mon ami. - Latim
Amicus amici amicus est.