Amigo de um, inimigo de nenhum.

Recomenda manter boa relação com os outros, evitando criar inimizades; sugere cortesia e diplomacia nas relações.

Versão neutra

Procura ser amigo de alguém sem criar inimigos.

O que significa este provérbio?
Significa que vale a pena manter boas relações e evitar criar inimigos; promove cortesia e diplomacia nas interacções.
Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao aconselhar alguém a agir com tacto ou a evitar confrontos desnecessários, por exemplo em contextos profissionais ou familiares.
Este provérbio elogia falta de firmeza?
Nem sempre. Pode elogiar prudência social, mas também ser criticado quando a conciliação impede a defesa de princípios importantes.

Usa-se para aconselhar comportamento conciliador em contextos sociais ou profissionais.
Pode referir-se tanto a atitudes reais de amizade como a comportamentos de cortesia superficial.
Nem sempre é aplicável: em situações de injustiça ou conflito ético, tomar partido pode ser necessário.
Ao empregá‑lo, convém considerar que a expressão valoriza harmonia, não resolução de todas as divergências.

Num ambiente de trabalho competitivo, ele optou por ser discreto e afável com todos — amigo de um, inimigo de nenhum — para evitar atritos desnecessários.
Quando a discussão familiar aqueceu, Maria lembrou‑se do ditado e tentou mediar os pontos de vista, defendendo a conciliação em vez de tomar partido.

Amigo de todos, amigo de ninguém (contraponto sobre superficialidade)
Quem quer agradar a todos, acaba por agradar a ninguém (risco de perder autenticidade)

A tentativa de não criar inimigos pode levar à falta de firmeza em princípios ou à passividade perante injustiças.
Em política ou em conflitos morais, não tomar partido pode ser interpretado como cumplicidade ou indecisão.
Ser agradável a todos nem sempre é possível nem desejável; algumas situações exigem escolhas claras.