Amigo que esquecemos vivo, está morto.

Amigo que esquecemos vivo, está morto.
 ... Amigo que esquecemos vivo, está morto.

Quando deixamos de lembrar, cuidar ou procurar um amigo, a amizade deixa de existir na prática — é como se a pessoa estivesse 'morta' para nós.

Versão neutra

Um amigo que esquecemos deixa, na prática, de existir para nós.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer sublinhar a responsabilidade de manter e cuidar das relações; funciona em críticas sobre negligência afetiva ou reflexão sobre perdas de amizade.
  • O provérbio é literal?
    Não; é metafórico. 'Morto' refere‑se à relação que deixou de existir ou à indiferença que extingue a presença do amigo na vida de alguém.
  • Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
    Sim. Dado o tom duro, pode ferir. É preferível usar observações mais suaves quando se pretende reconciliação ou diálogo.

Notas de uso

  • Geralmente usado em contexto moral ou reflexivo sobre negligência nas relações pessoais.
  • Tom muitas vezes admonitório: serve para criticar quem abandona amizades por descuido ou interesse.
  • Pode soar duro; útil em conversas sobre responsabilidade afetiva, reaproximação ou perda de contacto.
  • Mais frequente em registos formais ou proverbiais do que em linguagem coloquial quotidiana.

Exemplos

  • Depois de anos sem trocar uma palavra, disse-lhe: «Amigo que esquecemos vivo, está morto» — queixava‑se da distância que se criou entre ambos.
  • Quando a equipa só se lembrou do antigo colega após ele sair, ouvi alguém comentar: «Amigo que esquecemos vivo, está morto», a lamentar a perda de contacto.
  • Ao rever fotos antigas, pensou que havia negligenciado amizades importantes e repetiu para si mesmo a ideia do provérbio: não basta conhecer alguém; é preciso cultivar a relação.

Variações Sinónimos

  • Amigo esquecido é como morto.
  • Quem esquece o amigo mata a amizade.
  • A amizade esquecida é uma amizade perdida.

Relacionados

  • Em tempo de necessidade se conhece o amigo.
  • Quem tem um amigo tem um tesouro.
  • Amigo para as ocasiões não é amigo verdadeiro.

Contrapontos

  • O esquecimento nem sempre é sinal de desinteresse: circunstâncias como doença, distância, problemas pessoais ou perda de memória podem explicar o afastamento.
  • A tecnologia e os ritmos de vida modernos alteram as formas de manter contacto; ausência temporária não implica sempre fim da amizade.
  • Restauração: amizades podem ser recuperadas por iniciativa sincera, contrariando a ideia de 'morte' definitiva.

Equivalentes

  • inglês
    A friend forgotten in life is as good as dead.
  • espanhol
    Amigo que olvidamos en vida, está muerto.
  • francês
    Un ami qu'on oublie de son vivant est comme mort.

Provérbios