Aquele é da razão alheio, que de sábio despreza o conselho.

Aquele é da razão alheio, que de sábio despreza ... Aquele é da razão alheio, que de sábio despreza o conselho.

Quem despreza o conselho alheio não demonstra verdadeira sabedoria; a sabedoria inclui ouvir e considerar opiniões dos outros.

Versão neutra

Não é sábio quem despreza os conselhos alheios.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado quando se quer chamar a atenção para uma atitude de arrogância que ignora orientação útil ou experiência alheia, em contextos onde ouvir conselhos poderia evitar erros.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser. O provérbio tem tom crítico e pode magoar quem o recebe directamente. Use-o com cuidado, preferindo explicações concretas sobre por que o conselho seria útil.
  • Significa que devemos seguir sempre os conselhos?
    Não. O provérbio valoriza a abertura a conselho, mas aceitá-lo exige juízo: distinguir conselhos pertinentes de opiniões infundadas é também parte da sabedoria.

Notas de uso

  • Usa-se para reprovar atitudes arrogantes que ignoram orientação ou experiência alheia.
  • Tom: crítico e moral; pode ser usado em contexto familiar, educativo ou profissional para sublinhar a importância da escuta.
  • Registo: coloquial/formal — apropriado tanto em fala como em escrita, mas pode soar severo se dirigido diretamente a alguém.
  • Cautela: não deve ser usado para invalidar decisões autónomas justificadas; nem todo conselho é necessariamente bom.

Exemplos

  • Quando o gerente ignorou a experiência da equipa e falhou o projecto, comentou-se: «Aquele é da razão alheio, que de sábio despreza o conselho.»
  • Se recusas ouvir quem já passou pela situação, arriscas erros evitáveis — não é sábio desprezar conselhos prudentes.

Variações Sinónimos

  • Quem despreza conselho, prova a sua própria ignorância.
  • Não é de bom juízo quem recusa ouvir conselho.
  • Quem não aceita conselho, mostra falta de razão.

Relacionados

  • Quem não ouve conselho, não chega a velho.
  • Bons ouvidos dão bons conselhos.
  • Quem muito aconselha, pouco engana (sobre a utilidade do conselho)

Contrapontos

  • Nem todo conselho é bom — é preciso discernimento para o aceitar.
  • Confiar no próprio juízo também é valioso quando o conselho é inadequado ou contraditório.
  • Algumas circunstâncias exigem iniciativa individual, mesmo contra conselhos externos.

Equivalentes

  • inglês
    He who scorns the counsel of others is not truly wise.
  • espanhol
    No es sabio quien desprecia el consejo ajeno.
  • francês
    Celui qui méprise les conseils n'est pas sage.