Aquele que não gosta de ler é igual ao que não sabe ler.
Provérbios Chineses
Afirma que rejeitar a leitura coloca alguém numa situação prática semelhante à de quem é analfabeto: perde-se acesso ao conhecimento e às oportunidades que a leitura proporciona.
Versão neutra
Quem evita a leitura fica privado dos benefícios que a literacia oferece, aproxima-se em consequências práticas de quem não sabe ler.
Faqs
- Este provérbio é ofensivo?
Pode ser percebido como crítico, porque compara a escolha de não ler com a condição de analfabetismo. Em contextos sensíveis, é preferível usar formulações menos julgadoras. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre a importância da leitura e da educação, para enfatizar consequências práticas da ausência de hábito de leitura. Evite-o quando se pretende respeitar preferências pessoais ou realidades de acesso limitado. - Reflete a realidade nos dias de hoje?
Em parte: a falta de leitura reduz o acesso a certas formas de conhecimento, mas a literacia moderna inclui também recursos áudio e digitais; o provérbio simplifica uma realidade complexa.
Notas de uso
- Usa-se muitas vezes para incentivar hábitos de leitura, sobretudo em contexto escolar ou educativo.
- Pode ter um tom repreensivo ou moralizante; adequado em discussões sobre literacia, educação e formação contínua.
- Não distingue, porém, entre diferentes formas de aquisição de conhecimento (áudio, vídeo, experiência prática) nem tem em conta preferências pessoais.
Exemplos
- O professor lembrou a turma: «Aquele que não gosta de ler é igual ao que não sabe ler», para sublinhar a importância de praticarem a leitura diariamente.
- Num debate sobre formação profissional, um vereador disse que os desempregados que recusam cursos e leitura contínua limitam as suas hipóteses: «Aquele que não gosta de ler é igual ao que não sabe ler.»
Variações Sinónimos
- Quem não lê é como quem não sabe ler.
- Recusar os livros equivale à ignorância prática do analfabetismo.
- Quem não aprecia a leitura priva-se do saber, tal como o analfabeto.
Relacionados
- Saber não ocupa lugar
- A leitura alimenta a mente
Contrapontos
- Não gostar de ler não implica falta de inteligência: há outras formas válidas de aprendizagem, como aprendizagem oral, prática e por meios audiovisuais.
- O provérbio desvaloriza as preferências individuais e ignora barreiras ao acesso aos livros: disponibilidade económica, distância, formato ou dificuldades de tempo.
- Na era digital, a literacia estende-se além da leitura tradicional de livros; considerar só a leitura impressa pode ser redutor.
Equivalentes
- inglês
He who does not like to read is no better than one who cannot read (equivalence of idea, não um provérbio fixo). - espanhol
Quien no gusta de leer viene a ser como quien no sabe leer. - francês
Celui qui n'aime pas lire est semblable à celui qui ne sait pas lire.