Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida.
Provérbios Chineses
É preferível admitir ignorância e esclarecer dúvidas do que manter-se sem saber por orgulho ou receio.
Versão neutra
Quem pergunta pode parecer ignorante por pouco tempo; quem não pergunta permanece ignorante durante muito mais tempo.
Faqs
- Este provérbio é realmente de Confúcio?
Não existe evidência histórica clara que comprove que Confúcio o tenha dito. É frequentemente descrito como 'provérbio chinês' ou atribuído à sabedoria popular, mas a origem exacta é incerta. - Devo sempre perguntar quando tenho dúvidas?
Na maior parte dos contextos educativos e de aprendizagem, sim. Contudo, avalie o ambiente profissional e prepare perguntas claras; há situações em que investigar por conta própria primeiro pode ser mais adequado. - O que significa 'cinco minutos' neste provérbio?
'Cinco minutos' é metafórico: refere‑se a uma vergonha ou desconforto breve em comparação com a ignorância prolongada caso não se pergunte. - O provérbio pode ser ofensivo?
Depende do contexto e do tom. A expressão usa 'tolo' ou 'ignorante', termos potencialmente depreciativos, por isso convém usar o provérbio de forma sensível e construtiva.
Notas de uso
- Usa-se para incentivar a curiosidade e a humidade intelectual em contextos de ensino, trabalho e formação.
- Tom neutro ou aconselhador; pode soar franco ou imperativo consoante o registo.
- Cautela: em algumas culturas ou ambientes profissionais, admitir falta de conhecimento pode ter consequências; avaliar o contexto antes de aplicar o provérbio literalmente.
- Aplicável tanto a aprendizagens formais (aulas, formação) como informais (tarefas do dia a dia, uso de tecnologia).
Exemplos
- Num curso de programação, a formadora lembrou aos alunos: “Lembrem‑se, aquele que pergunta pode ser um tolo por cinco minutos, mas quem não pergunta fica na dúvida para sempre.”
- No escritório, preferi esclarecer a dúvida sobre o relatório em vez de adivinhar os números — afinal, é melhor perguntar do que cometer um erro evitável.
- Ao aprender uma língua, alguém hesitou em pedir a pronúncia correta; acabámos por dizer que é melhor perguntar e aprender do que manter o erro.
Variações Sinónimos
- Quem pergunta parece tolo por um momento; quem não pergunta permanece tolo para sempre.
- Mais vale ser tolo por cinco minutos do que sê‑lo para sempre.
- É preferível perguntar e aprender do que ficar na ignorância.
Relacionados
- Perguntar não ofende — encoraja a fazer perguntas sem receio.
- A dúvida é o princípio da sabedoria — sobre a relação entre questionamento e conhecimento.
- Não há vergonha em não saber — princípio de humildade intelectual.
Contrapontos
- Nem sempre é seguro ou apropriado perguntar: em certos ambientes hierárquicos, admitir ignorância pode ter efeitos negativos na avaliação profissional.
- Perguntar sem preparação pode ser ineficaz; a qualidade das perguntas importa para obter respostas úteis.
- Algumas situações exigem autonomia e tentativa: depender sempre de perguntas pode atrasar a aprendizagem prática.
Equivalentes
- Inglês
He who asks is a fool for five minutes; he who does not ask remains a fool forever. - Espanhol
El que pregunta es tonto por cinco minutos; el que no pregunta, lo es toda la vida. - Francês
Celui qui demande est un idiot pendant cinq minutes ; celui qui ne demande pas reste idiot pour toujours.