Aquilo que sabe bem é pecado ou faz mal.

Aquilo que sabe bem é pecado ou faz mal.
 ... Aquilo que sabe bem é pecado ou faz mal.

Expressa a ideia de que os prazeres apetecíveis costumam ser considerados imorais ou prejudiciais; aconselha prudência e moderação.

Versão neutra

O que nos dá prazer costuma ser visto como algo pecaminoso ou potencialmente prejudicial.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para advertir alguém contra excessos ou para comentar, com ironia ou seriedade, que uma satisfação imediata pode trazer consequências negativas.
  • É um ditado literal sobre pecado?
    Não necessariamente; a referência a 'pecado' é uma expressão cultural/moral. O provérbio funciona sobretudo como figura de estilo para enfatizar risco ou censura social.
  • É adequado usá‑lo em contextos profissionais?
    Em ambientes formais é preferível evitar linguagem moralizante; opte por expressões neutras sobre riscos e benefício/risco.

Notas de uso

  • Empregado em contexto familiar e coloquial para advertir contra excessos (comida, bebida, vícios, pequenas tentações).
  • Tonalidade pode ser moralizante ou irónica, dependendo do falante e da situação.
  • Não é uma sentença literal; reflecte um juízo cultural sobre prazer e risco, nem sempre válido em todos os casos.
  • Uso em registo informal; em contextos formais ou técnicos recomenda-se linguagem mais neutra.

Exemplos

  • Quando a avó viaçava o bolo da festa, dizia brincando: «Aquilo que sabe bem é pecado ou faz mal», para que os netos comessem com moderação.
  • Após fumar o cigarro na festa, ele comentou em tom meio a sério: «Onde há tanto prazer imediato, muitas vezes há consequências — aquilo que sabe bem é pecado ou faz mal».

Variações Sinónimos

  • O que sabe bem costuma fazer mal.
  • O que é bom é pecado/ofensivo.
  • O que sabe bem, prejudica.

Relacionados

  • O que é demais enjoa. (advertência contra excessos)
  • Quem tudo quer, tudo perde. (cautela e moderação)
  • Too much of a good thing. (equivalente em sentido)

Contrapontos

  • Nem tudo o que sabe bem é prejudicial: prazeres moderados fazem parte do bem‑estar físico e emocional.
  • Perspectiva contemporânea e científica distingue prazer imediato de risco real; alguns prazeres podem ser saudáveis se consumidos com moderação.
  • O uso da palavra «pecado» implica um juízo moral ligado a tradições religiosas, que nem toda cultura ou pessoa partilha.

Equivalentes

  • inglês
    Too much of a good thing. / Everything good is either illegal, immoral, or fattening. (sentido semelhante, humorístico)
  • espanhol
    Lo que sabe bien suele ser perjudicial o condenado. (tradução aproximada e equivalente de uso)