Arrenda a vinha e o pomar se os queres desgraçar.

Advertência contra confiar a terceiros a gestão de bens produtivos e vivos; alugar sem garantias pode levar à negligência e à ruína.

Versão neutra

Se alugares a vinha e o pomar a outras pessoas, arriscas que eles se estraguem por falta de cuidado.

O que significa este provérbio na prática?
Significa que bens vivos e produtivos exigem cuidado contínuo; confiá‑los a terceiros sem garantias pode provocar negligência e perda de valor.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao aconselhar sobre gestão de propriedade, recursos ou funções que requerem atenção constante — por exemplo, quando se debate arrendar terras, terceirizar manutenção ou delegar responsabilidades críticas.
Há situações em que arrendar não leva à 'desgraça' das coisas?
Sim. Com contratos bem elaborados, fiscalização, incentivos adequados e seleccionando inquilinos competentes, os riscos são mitigados e o arrendamento pode ser benéfico.

Provérbio usado em contexto de posse e gestão de bens que exigem cuidados contínuos (vinhas, pomares, terrenos, negócios agrícolas).
Emprega‑se para avisar contra a cedência de responsabilidade a quem não tem interesse directo na conservação do que lhe é confiado.
Pode aplicar‑se metaforicamente a empresas, projectos ou funções que requerem vigilância e dedicação: delegar sem controlo conduz a resultados ruins.
Tom tipicamente preventivo e conservador; não implica que arrendar seja sempre errado, mas alerta para riscos se não houver garantias.

O avô recusou entregar a exploração a manos alheios: 'Arrenda a vinha e o pomar se os queres desgraçar', disse, preferindo gerir ele próprio a produção.
No conselho da cooperativa advertiram os sócios: assinem contratos rigorosos — caso contrário, é como 'arrendar a vinha e o pomar se os queres desgraçar'.
Quando apareceu a proposta de terceirizar a manutenção do jardim histórico, o técnico lembrou que bens vivos exigem vigilância constante.

Com contratos claros, vistoria e incentivos, arrendar pode ser rentável e não conduzir à ruína.
Nem todo o arrendatário é negligente; existem bons inquilinos e regimes de arrendamento que preservam o valor do bem.
Em alguns casos, delegar a gestão a especialistas aumenta rendimento e conservação (ex.: empresas de gestão agrícola).