As aparências iludem

As aparências iludem.

O que se vê por fora pode não corresponder à realidade; julgamentos baseados apenas na aparência podem ser enganosos.

Versão neutra

O que parece nem sempre corresponde à realidade.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar alguém a não tirar conclusões apenas com base na aparência externa — por exemplo, antes de comprar um produto, contratar alguém ou acreditar numa imagem pública.
O provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo, mas aplicado a pessoas pode soar julgador. Use-o com cuidado para não insinuar que alguém é falso sem provas.
Tem origem histórica conhecida?
A forma exacta 'As aparências iludem' é de uso popular contemporâneo; a ideia remonta a provérbios antigos como 'Nem tudo o que reluz é ouro', presente em literaturas europeias há séculos.

Usa-se para advertir contra conclusões precipitadas baseadas na aparência externa.
Registo neutro; adequado em conversas, textos jornalísticos e didácticos.
Pode ser interpretado como censurador se aplicado a pessoas (risco de soar desconfiado ou ofensivo).
Útil ao falar de publicidade, redes sociais, compras e recrutamento, onde a imagem pode mascarar defeitos.

O anúncio mostrava uma loja impecável, mas quando entrámos vimos equipamento avariado — as aparências iludem.
No currículo parecia perfeito, mas durante a experiência prática faltaram-lhe competências básicas; as aparências iludem.
As redes sociais tendem a apresentar vidas muito polidas; convém lembrar que as aparências iludem.

A primeira impressão é a que fica — sugere que a aparência inicial tem peso duradouro.
Aparência conta — em certos contextos (negócios, política), a imagem é funcional e influente.
Cuidado para não usar o provérbio como desculpa para evitar verificar factos: nem sempre basta desconfiar.