As mulheres têm a seu mandar as lágrimas, para chorarem quando equanto

As mulheres têm a seu mandar as lágrimas, para c ... As mulheres têm a seu mandar as lágrimas, para chorarem quando e quanto quiserem.

Afirma que as mulheres controlam a sua expressão de tristeza e podem chorar quando e quanto desejarem.

Versão neutra

Cada pessoa decide quando e quanto chorar.

Faqs

  • Este provérbio é sexista?
    O provérbio reflecte uma visão tradicional de género que pode ser interpretada como sexista, porque atribui a mulheres uma característica emocional específica. Pode ser usado tanto para defender autonomia emocional como para perpetuar estereótipos.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    É apropriado em contextos históricos, literários ou ao discorrer sobre normas sociais passadas. Em conversas contemporâneas, convém precaução: pode soar antiquada ou estereotipada.
  • Qual é uma versão mais inclusiva?
    Uma versão neutra é: «Cada pessoa decide quando e quanto chorar», que reconhece o direito universal à expressão emocional.

Notas de uso

  • Historicamente usada para justificar ou aceitar a exteriorização emocional feminina.
  • Hoje pode ser citada tanto para defender a autonomia emocional como para criticar estereótipos de género que associam mulheres à sensibilidade excessiva.
  • Pode aparecer em contextos literários, familiares ou coloquiais; o tom pode ser protetor, resignado ou condescendente, dependendo do falante.

Exemplos

  • Quando a família se mostrou surpreendida pela emoção dela, um tio comentou: «As mulheres têm a seu mandar as lágrimas», querendo dizer que não se deve censurar o seu chorar no funeral.
  • Num debate sobre igualdade emocional, uma participante contrapôs o provérbio: «Hoje dizemos que cada pessoa tem a seu mandar as lágrimas», sublinhando que o direito de chorar não é exclusivo de um género.

Variações Sinónimos

  • As mulheres mandam nas suas lágrimas.
  • As mulheres choram quando e quanto quiserem.
  • Cada um tem o direito de chorar à sua maneira.

Relacionados

  • Cada pessoa com as suas lágrimas (variação popular)
  • Quem chora, vence a dor (expressão sobre o alívio do pranto)
  • Não se manda sobre o coração (sobre não controlar emoções alheias)

Contrapontos

  • Pode reforçar o estereótipo de que as mulheres são naturalmente mais emotivas e, por isso, justificar atitudes paternalistas.
  • Hoje há maior reconhecimento de que homens e pessoas de outros géneros também choram e têm direito à expressão emocional.
  • Usá-lo como argumento pode minimizar causas objetivas do sofrimento ao reduzir a experiência a uma característica de género.

Equivalentes

  • Inglês (tradução literal)
    Women have command of their tears, to cry when and as much as they wish.
  • Inglês (equivalente aproximado)
    Let her cry when she needs to.
  • Espanhol (tradução literal)
    Las mujeres tienen a su mandar las lágrimas, para llorar cuando y cuanto quieran.