Atrás de mentira, mentira vem.

Uma mentira tende a provocar outras mentiras subsequentes para a sustentar; o engano cria um ciclo que aumenta a desconfiança.

Versão neutra

Uma mentira gera outra.

Quando se deve usar este provérbio?
Usa‑se para advertir alguém que uma falsidade inicial costuma exigir encobrimentos sucessivos, seja numa conversa informal, conselho ou análise de comportamento.
Este provérbio implica que mentir é sempre errado?
É uma generalização sobre tendências: descreve como as mentiras podem criar problemas adicionais. Não faz juízo absoluto sobre casos morais complexos, como mentiras para proteger alguém.
Há variantes culturais ou formas mais formais de dizer o mesmo?
Sim. Em linguagem mais formal pode dizer‑se 'Uma mentira gera outra' ou explicar‑se que o engano tende a provocar uma cadeia de falsidades. Expressões equivalentes existem em muitas línguas.

Usa‑se para advertir sobre as consequências de mentir: uma falsidade normalmente exige encobrimentos sucessivos.
Aplicável em contextos pessoais, profissionais e sociais; funciona como aviso moral e prático.
Registo informal a neutro; adequado em conversas, aconselhamento e textos reflexivos, menos indicado em discursos formais sem explicação.
Não pretende negar a existência de 'mentiras piedosas' ou situações complexas onde a omissão pode ser discutível — é uma generalização sobre padrão comportamental.

Quando tentou esconder o erro, teve de inventar outra história — atraiu mais problemas porque, atrás de mentira, mentira vem.
No escritório percebeu‑se que, para encobrir um atraso, haviam criado várias versões do sucedido; a expressão usada foi que atrás de mentira, mentira vem.

Em algumas situações, pessoas defendem a 'mentira piedosa' para evitar dano maior; o provérbio não aborda essas nuances.
A verdade pode ter custos imediatos (conflito, vergonha), mas evita o ciclo de encobrimentos que o provérbio descreve.