Ausência de notícias, boas notícias.

A falta de informação sobre um assunto é tomada como indicação de que não ocorreu nada de negativo ou digno de registo.

Versão neutra

A falta de notícias pode indicar que não surgiu nenhum problema.

Significa que nunca me devo preocupar quando não recebo notícias?
Não. O provérbio sugere uma interpretação optimista do silêncio, mas não substitui a necessidade de verificar ou perguntar quando a situação exige confirmação.
Em que contextos é mais seguro aplicar este provérbio?
Em situações rotineiras ou onde exista um canal de comunicação confiável e as más notícias seriam prontamente reportadas. Não é adequado em emergências, casos legais ou quando a comunicação é irregular.
Este provérbio ainda é válido na era das comunicações instantâneas?
A modernização das comunicações reduz a aplicabilidade do provérbio: hoje em dia, a falta de notícias pode indicar falhas de comunicação, não necessariamente ausência de problemas.
Como equilibrar a confiança no provérbio com a necessidade de informação?
Usar o princípio como uma hipótese inicial, mas complementar com medidas activas: pedidos de actualização, monitorização regular e verificação de fontes.

Usa‑se para consolar ou justificar a ausência de contacto ou actualizações sobre um assunto.
É frequente em contextos pessoais (saúde, viagens) e profissionais (projectos, transacções) onde más notícias tenderiam a ser comunicadas.
Não deve substituir verificação activa: a ausência de notícias nem sempre significa ausência de problemas.
A validade do provérbio diminui em situações em que a comunicação é essencial ou obrigatória (emergências, processos legais, segurança).

O filho está a estudar no estrangeiro e não me liga há dias; penso 'ausência de notícias, boas notícias' e tento não preocupar‑me.
No projecto, como não houve reclamações nem relatórios de falhas, a equipa tomou a atitude de 'ausência de notícias, boas notícias', mas manteve os testes regulares.
Depois do internamento, a família ficou mais tranquila por não receber más notícias de madrugada — aplicaram o provérbio, embora tenham pedido actualizações periódicas.
Num mercado volátil, não receber avisos da corretora não significa necessariamente que não haja risco; confiar só na 'ausência de notícias' pode ser arriscado.

A ausência de notícias pode ocultar problemas: a falta de informação não garante segurança.
Em situações críticas, esperar por notícias sem agir pode agravar riscos.
Confiar cegamente no silêncio alheio pode levar à negligência e à surpresa.