Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça.

Bacalhau é comer de negro e negro é comer de on ... Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça.

Expressão de comparação encadeada que sugere que comer bacalhau é uma refeição modesta e que a privação pode ser ainda mais severa; contém linguagem potencialmente ofensiva e arcaica.

Versão neutra

Comer bacalhau era visto como ter uma refeição modesta, e a pobreza implicava ainda maiores privações.

Faqs

  • Este provérbio é ofensivo?
    Sim: contém terminologia racializada usada numa aceção antiga. Hoje pode ser considerada ofensiva e deve ser citada com precaução e contextualização.
  • O que significa na prática?
    Indica, por comparação encadeada, que o bacalhau representava uma refeição modesta e que a condição de privação podia ser ainda mais dura.
  • Posso usar este provérbio numa conversa quotidiana?
    É preferível não usar literalmente. Se for necessário referir a expressão por razões históricas ou analíticas, alerte para a sensibilidade do léxico e considere uma paráfrase neutra.

Notas de uso

  • Frase de tradição oral, hoje considerada arcaica e socialmente sensível.
  • O termo 'negro' neste provérbio é usado numa aceção antiga e pode ser considerado pejorativo ou racialmente insensível no uso contemporâneo.
  • Evitar empregar literalmente em contextos formais; citar apenas em análises históricas, etnográficas ou linguísticas com aviso sobre sensibilidade.
  • Quando necessário transmitir a ideia, prefira paráfrases neutras que preservem o sentido sem termos ofensivos.

Exemplos

  • Quando havia dificuldade monetária, os avós diziam: «Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça», para significar que a refeição era pouca e dura.
  • Hoje a expressão é citada com ressalvas: compreende-se o sentido tradicional de privação, mas também se nota que a formulação é insensível e desaconselhável.

Variações Sinónimos

  • Bacalhau é comida de pobre (variação simples e descontextualizada).

Relacionados

  • «Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão» — provérbio sobre escassez e conflito.
  • «À falta de pão, boas são tortas» — adaptação popular sobre recurso em privação.

Contrapontos

  • A formulação contém linguagem racializada; a sua repetição sem contextualização pode reforçar estereótipos.
  • Interpretar como curiosidade etnográfica ou histórica, não como recomendação de linguagem atual.

Equivalentes


    Provérbios