Barbeiro não paga a barbeiro.

Barbeiro não paga a barbeiro.
 ... Barbeiro não paga a barbeiro.

Profissionais costumam não cobrar colegas da mesma profissão ou dão favores recíprocos em vez de pagarem.

Versão neutra

Profissionais frequentemente não cobram colegas da mesma profissão por serviços prestados.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para comentar situações em que colegas da mesma profissão se dão serviços sem cobrar ou beneficiam uns aos outros, muitas vezes com tom irónico ou crítico.
  • É aceitável aplicar isto para justificar não pagamento?
    Não. Embora descreva um comportamento social, não substitui obrigações contratuais ou legais; em contextos formais deve haver contratos e pagamentos claros.
  • Tem origem histórica conhecida?
    Não há registo claro de origem histórica; é uma expressão popular que deriva da observação de favores recíprocos entre profissionais.

Notas de uso

  • Usado em tom crítico ou irónico para apontar privilégios, favores ou isenções entre colegas.
  • Aplica-se a várias profissões: indica que quem trabalha numa área tende a dispensar o pagamento a outro da mesma área.
  • Pode referir-se tanto a favores informais como a práticas éticas questionáveis (conflitos de interesse).
  • Não deve ser usado como justificação para evasão de pagamento quando existe obrigação contratual ou legal.

Exemplos

  • O João ofereceu-se para arranjar o computador do Pedro sem cobrar; afinal, barbeiro não paga a barbeiro.
  • Quando a empresa precisa de um check‑up rápido, muitos recusam cobrar — barbeiro não paga a barbeiro, disseram os médicos do quadro.

Variações Sinónimos

  • Advogado não paga advogado.
  • Médico não paga médico.
  • Cabeleireiro não paga cabeleireiro.
  • Colegas ajudam-se de graça.

Relacionados

  • Em casa de ferreiro, espeto de pau. (diferente: refere descuido próprio)
  • Cada um por si (contraste: indica interesse próprio em vez de favores entre colegas)

Contrapontos

  • Ética profissional e transparência exigem que serviços prestados sejam cobrados quando apropriado, mesmo entre colegas.
  • Em contratos formais, acordos e obrigações legais prevalecem sobre favores informais.
  • Favores repetidos podem gerar conflitos de interesse ou expectativas injustas; cobrar pode ser saudável para a sustentabilidade do trabalho.

Equivalentes

  • Inglês
    The barber doesn't pay the barber. (tradução literal; expressão não é idiomática em inglês)
  • Espanhol
    Barbero no paga a barbero. (tradução literal; usada oralmente em contextos similares)
  • Francês
    Le barbier ne paie pas le barbier. (tradução literal; não é provérbio corrente)
  • Alemão
    Der Barbier bezahlt den Barbier nicht. (tradução literal)
  • Observação
    Provido sobretudo como expressão cultural portuguesa; equivalentes exatos noutros idiomas são raros — conceitos relacionados incluem favores entre colegas.